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Cacoal é sede do 1° Encontro Brasileiro de Desgustadores de Cafés
1º Encontro Brasileiro de Degustadores de Cafés acontece do dia 6 a 10 de junho em Cacoal, RO.Conhecer, avaliar e reconhecer a qualidade dos cafés brasileiros, em toda a sua diversidade de aromas e sabores, será o tema central do 1° Encontro Brasileiro de Degustadores de Cafés, evento inédito que ocorrerá de 6 a 10 de junho de 2022. Oportunidade de troca de experiências entre renomados especialistas, que compõem os diferentes elos da cadeia de produção e transformação do café no Brasil e no Mundo. Para tanto, mesas redondas, palestras e oficinas discutirão o estado da arte da produção de cafés de qualidade, arábica e canéfora (robusta e conilon), e seus protocolos de degustação.
O local escolhido para sediá-lo foi a cidade de Cacoal-RO, conhecida como a “Capital do Café na Amazônia”. A cidade de Cacoal está incrustada numa região conhecida como “Matas de Rondônia” , que é o centro de origem dos Robustas Amazônicos. Esta região possui uma das cafeiculturas mais emblemáticas do Brasil e detém o título de primeira Indicação Geográfica do tipo Denominação de Origem para cafés Robustas Sustentáveis do mundo. A proposta é que, além das trocas de experiências, esse encontro promova uma verdadeira imersão nos valores socioculturais, agronômicos e ambientais do “terroir” Amazônico para cafés especiais.
Degustação de cafés
Desde os primórdios o café é um alimento valorizado segundo a sua qualidade. E, foi devido a essa importância que a prova de xícara surgiu no Brasil, no início do século XX. Em 1917, a Bolsa de Café e Mercadorias de Santos foi a primeira a adotar a metodologia de avaliação física e sensorial dos grãos, apenas três anos após a sua criação. Desde então, diversas metodologias, protocolos e rotinas foram incorporadas ao cotidiano da cadeia de produção e transformação do café.
Apesar de toda a sua tradição, a cafeicultura não descansou em berço esplêndido. Evoluiu muito, sempre incorporando novas tecnologias e valores. Foram transformações que ocorreram do campo à xícara, modificaram hábitos e quebraram paradigmas. Graças ao emprego de novas tecnologias de produção, principalmente nas etapas de colheita e pós-colheita, a cafeicultura vem se tornando mais produtiva, qualitativa e sustentável. Também trouxeram atributos, físicos, químicos e sensoriais que não se encontravam nos grãos que foram avaliados e comercializados no Porto de Santos em 1917.