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Cafés diferenciados geram US$ 682 milhões de receita cambial de janeiro a setembro de 2017

Preço médio dos cafés diferenciados exportados foi de US$ 200,94 por saca e dos cafés naturais de US$ 161,57

Cafés diferenciados geram US$ 682 milhões de receita cambial de janeiro a setembro de 2017

No período de janeiro a setembro de 2017, o Brasil exportou 21,87 milhões de sacas de 60kg ao preço médio de US$ 170,66, que geraram US$ 3,7 bilhões de receita cambial. Desse total, foram exportadas 3,39 milhões de sacas de cafés diferenciados, que representaram 15,5% do volume total. Os cafés diferenciados – que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis e incluem os cafés especiais - geraram US$ 682 milhões de receita cambial e tiveram preço médio de US$ 200,94 por saca, o qual foi 24,4% superior ao preço médio dos cafés naturais/médios que foi de US$ 161,57. O preço médio geral das exportações de café nesse período (US$ 170,66) teve aumento de 12,6% com relação ao mesmo período de 2016, que foi de US$ 151,53.

Especificamente com relação ao mês de setembro de 2017, foram exportadas 2,3 milhões de sacas de 60kg, o que representa um recuo de 25,1% em comparação a setembro do ano passado, que foram de 3,06 milhões de sacas. A receita cambial de setembro deste ano foi de US$ 381,4 milhões com preço médio de US$ 165,89 por saca. Essas e outras informações da performance das exportações dos Cafés do Brasil constam do Relatório mensal setembro de 2017 do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé, que está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

O Relatório do CeCafé destacou ainda que, do volume total exportado no período de janeiro a setembro, 19,15 milhões de sacas foram de café arábica - que representaram 87,5% do total vendido ao exterior; e que o café solúvel correspondeu a 2,51 milhões de sacas (11,5%); o café robusta a 191 mil sacas (0,9%); e 19 mil sacas foram de café torrado e moído (0,1%), totalizando 21,87 milhões de sacas, volume 10,2% inferior ao mesmo período de 2016.

De acordo com o Conselho, nesse mesmo período, o Brasil exportou café para 117 países, e que os Estados Unidos continuaram sendo o país que mais importou Cafés do Brasil, com 4,32 milhões de sacas de 60kg, representando 19,7% do total. A Alemanha, em segundo lugar, com 3,8 milhões (17,4%). Em terceiro, no ranking de importação de café, foi a Itália, com 2,02 milhões (9,2%); em quarto, o Japão - com 1,55 milhões sacas (7,1%); e, em quinto, a Bélgica - 1,25 milhões sacas (5,8% das exportações). Vale destacar ainda que o Relatório aponta que nesse período, se comparado com o ano passado, em termos percentuais, houve crescimento de 30,2% das importações de café brasileiro pela Turquia e de 7,7% pela Rússia.

O Relatório mensal setembro de 2017 também demonstrou que EUA foi o país que mais importou cafés diferenciados nesse período, com 685.020 sacas, seguido pela Alemanha (478.066 sacas), Bélgica (430.634), Japão (348.290) e Itália (318.247). Além desses destaques, o Relatório traz ainda vários dados, informações e análises sobre as exportações brasileiras de café, participação percentual por qualidade nas exportações, exportações de cafés diferenciados, exportações de café por continente, grupo e bloco econômico, os principais destinos e portos de embarque das exportações, perfil e perspectivas do consumo mundial de café, entre várias outras análises que merecem ser conferidas pelos diversos segmentos do setor cafeeiro nacional.

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