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Cafés do Brasil exportam 30,88 milhões de sacas de 60kg e atingem US$ 5,23 bilhões de receita cambial em 2017

Exportações de cafés verdes somaram 27,39 milhões de sacas e cafés industrializados o equivalente a 3,49 milhões de sacas ao preço médio global de US$ 169,38

Cafés do Brasil exportam 30,88 milhões de sacas de 60kg e atingem US$ 5,23 bilhões de receita cambial em 2017

As exportações dos Cafés do Brasil no período de janeiro a dezembro de 2017 atingiram o volume total equivalente a 30,88 milhões de sacas de 60kg e receita cambial de US$ 5,23 bilhões de dólares. Desse volume total exportado, 27,39 milhões de sacas foram de café verde, sendo 27,10 milhões de sacas de arábica e 293,89 mil sacas de robusta. E, adicionalmente, o total de café industrializado foi o equivalente a 3,49 milhões de sacas, das quais 3,46 milhões de solúvel e 25,28 mil de café torrado e moído. O preço médio por saca exportada atingiu o valor de US$ 169,38, o que representa um acréscimo de 6,6% em relação ao ano anterior.

Estabelecendo um ranking das exportações dos Cafés do Brasil em 2017 por qualidade e tipo, constata-se que o café arábica aparece com bastante destaque na primeira colocação, pois o seu volume exportado representou 87,7% do total embarcado. Logo a seguir vem o café solúvel com participação de 11,2% nessas vendas, o robusta com 1,0%, e, por fim, o torrado e moído com apenas 0,1%. Nesse contexto, o café arábica foi exportado ao preço médio por saca de 60kg equivalente a US$ 167,22, o café robusta a US$ 153,31, o solúvel a 184,52 e o torrado e moído atingiu a cotação de US$ 596,15.

Especificamente no mês de janeiro de 2018, o principal destino das exportações dos Cafés do Brasil foi a Alemanha que importou o equivalente a 513,07 mil sacas de 60kg, as quais representaram 20,6% do total exportado nesse mês. Logo em seguida vieram os EUA – que lideravam os países importadores desde março de 2017 – com 444,72 sacas (17,9%), seguido do Japão, na terceira posição, país que registrou um aumento de 10,51% na compra do café brasileiro, com 8,8% de participação (218.817 sacas). Na sequência, em quarto lugar, nesse ranking, consta a Itália com 8,6% (214.808 sacas), e, por fim, como destaque, a Bélgica, em quinto, com 6,5% (162.413 sacas).

Merecem também destaque as exportações registradas dos cafés diferenciados (os quais têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis), no mês de janeiro de 2017, que registraram a exportação de 524,85 mil sacas. Os principais destinos desse tipo de café foram: Estados Unidos (140,74 mil sacas), Alemanha (79,98 mil sacas), Bélgica (52,82 mil sacas), Japão (52,65 mil sacas) e Reino Unido (41,79 mil sacas).  No mês de janeiro o preço médio da saca exportada desse tipo de café foi de US$ 189,39, o que representa um acréscimo de 25,6% em relação aos demais cafés verdes exportados, cuja média apurada foi de US$ 150,82 por saca.

Estes dados e análises, entre vários outros do mercado internacional do café de interesse do setor, constam do Relatório mensal janeiro 2018 do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O Cecafé faz parte do Conselho Deliberativo da Política do Café – CDPC, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, e, também, juntamente com a Embrapa Café, dos quatro Comitês Técnico-Consultivos do CDPC: Pesquisa e Desenvolvimento; Planejamento Estratégico do Agronegócio Café; Promoção e Marketing do Café; e Acordo Internacional do Café.

O mencionado Relatório mensal janeiro 2018 traz ainda nesta edição o artigo ‘Cafeicultura Sustentável – Sustentabilidade e Renda da Cafeicultura Brasileira’, do qual destacamos dois trechos: “As ações de sustentabilidade e de responsabilidade social promovidas pelo agronegócio brasileiro resultaram na maior integração entre os agentes das cadeias produtivas e na melhoria de renda aos produtores rurais (…)”. E, especificamente em relação ao café, que: “(…) No caso da cadeia produtiva do café, o fortalecimento de sistemas agroindustriais sustentáveis tem sido constante, por meio de iniciativas que aproximam os produtores rurais, com ações que buscam o desenvolvimento de novas tecnologias e inovação (…)”.

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