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Campus Cacoal forma novo campo experimental de café em parceria com a Embrapa
O ambiente foi desenvolvido em parceria com a (Embrapa-RO), que cedeu as mudas para o plantio do que poderá ser o novo material genético produzido pela empresa.O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, finalizou no último dia 5 a instalação de um campo experimental de café da variedade canéfora. O ambiente foi desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-RO), que cedeu as mudas para o plantio do que poderá ser o novo material genético produzido pela empresa.
Chefe do Departamento de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (DIEPE) do Campus Cacoal e responsável pela equipe que irá conduzir a manutenção deste campo experimental no IFRO, o professor Dierlei dos Santos explica que o Instituto recebeu 16 clones diferentes que serão cultivados para análise e cooperação técnica com a Embrapa, a fim de testar sua adaptação nas condições edafoclimáticas de Cacoal, e futuramente sua recomendação para os agricultores do estado.
"É importante frisar que neste momento nós não temos a autonomia de aplicar métodos próprios para o cultivo. O acordo com a Embrapa prevê uma série de recomendações que precisamos seguir até o término do prazo desta parceria. A partir daí poderemos aplicar conceitos próprios de pesquisa", explicou.
O professor acrescentou ainda que a parceria também prevê que os frutos produzidos pertencem ao IFRO e poderão ser utilizados para a finalidade que seja de interesse da instituição. "Este é um termo importante, pois a partir daí poderemos produzir novas mudas e continuar nosso processo de pesquisas com esta variedade de café".
O café canéfora teve sua introdução no estado de Rondônia na década de 1970, por meio de sementes trazidas pelos produtores que imigraram das regiões sul e sudeste do país. Aliado a tecnologias inovadoras, a clonagem pode proporcionar maior agilidade, possibilitando o adiamento da colheita e a colheita dos frutos no estágio ideal de maturação, o que implicaria em melhor qualidade do produto final e redução de perdas, aumentando o lucro do cafeicultor.