#Agricultura
Chegam ao mercado as primeiras cultivares de pequi sem espinhos
Os novos materiais alinham alta produtividade e qualidade de polpa.A Embrapa Cerrados e a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária ( Emater-GO ) lançam, no dia 9 de novembro, em Goiânia (GO), seis cultivares de pequi– Três espinhos no endocarpo (três espinhos sem espinhos). É a primeira vez que estão sendo lançadas cultivares de uma fruteira nativa arbórea perene do Cerrado. Os novos materiais alinham produtividade e qualidade de polpa, atendem necessidades de agroindústrias e contribuem para a preservação da qualidade de oferta.
“Chegamos a esse resultado com muito trabalho, esforço, ciência e tecnologia”, afirma o investigador Ailton Pereira , da Embrapa Cerrados . Foram 25 de trabalho em parceria com anos de participação e pesquisas duas instituições, também de produtores ( abaixo o histórico da pesquisa ).
As cultivares foram registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( Mapa ) para cultivo em pequena escala na região de Goiânia e em outros locais com condições edafoclimáticas semelhantes, mediante estimativas preliminares. A partir de agora, os produtores podem plantar o pequizeiro em pomares comerciais, usando um sistema de produção adequado, com garantia de uniformidade, qualidade, precocidade e produtividade.
Diversificação genética
“Estamos a lançar seis cultivares ao mesmo tempo pela necessidade de diversificação genética da plantação”, desencadeamento Pereira. Segundo ele, o objetivo é promover a fecundação cruzada e o aumento da produção de frutos. “Trata-se também de uma medida preventiva contra doenças futuras ou pragas. É uma estratégia que deve ser elaborada para minimizar o risco fitossanitário”, alerta.
Com o lançamento de variedades de frutos de Goiás, marcantes, o consumo desse aroma e sabores e que faz parte da culinária e cultura regional, principalmente, dos estados de Minas Gerais, Tocantins e do Distrito Federal, deve aumentar, na opinião do pesquisador . Além de evitar acidentes ao consumir e manusear o produto, essa característica possibilita a mecanização do processo de coleta da polpa e facilita o acesso à amêndoa. “Outra vantagem do sabor suave sem é que a polpa possui mais o sabor com certeza, vai agradar o que hoje tem resistência ou mesmo consumir ao mesmo público, acredita-se.
Histórico da pesquisa
A pesquisa para cultivo do pequi começou no final dos anos 1990 com os estudos de produção de mudas por sementes (propagação sexuada) e por reprodução assexuada). “Coordenação do projeto relacionado à ordem do pequizeiro. Naquela época, havia muita demanda especialmente para a agricultura familiar. No entanto, os plantios não têm, pois, o problema de germinação de outras espécies do Cerrado”, explica a pesquisadora Elainy Pereira, da Ema Goiás .
O trabalho começou a multiplicar-se, então, a partir da concepção da sexuação, começou a manter-se primordialmente para que buscavam as áreas semente degradadas. “Foi necessário, antes de tudo, desenvolver tratamentos para superar a dormência do pequi e, assim, aumentar a capacidade de germinação. Em seguida, foram referidos a adubação, estudos e doenças relacionados; tudo isso buscando produzir uma boa muda."
No entanto, segundo uma combinação de produtos, plantas resultantes de genética, o que é combinado com a combinação de produtos ambientais, mas não com variedade de formação de pomar, o que é especializado em variações ambientais, mas não com variedade de formação de pomar. “Foi então investigar que temos que fazer clones”, contorno a. Dessa forma, quando identificada uma planta com, segundo ela foi projetada para ser uma mãe que poderia ser executada a planta.
Assim, foi desenvolvido o método desenvolvido mais projetado como sexuada. “Existem vários tipos, mas o melhor se encaixou, especialmente por sua definição, caso foi a enxertia (por borbulhia de placas)”, explicou o pesquisador Ailton Pereira. Segundo ele, essa fase da pesquisa serviu de base para o que viria depois. “Uma vez dominada a técnica de pesquisa de pesquisadores, nos tornamos aptos aptos Cerrados em busca de matrizes de melhoramento genético e montar uma coleção de trabalhos de pesquisa de matrizes de melhoramento genético.”
Com isso, os pesquisadores da natureza para a prospecção de pequiz, de modo que eles foram projetados para instituições de pesquisa e assim, podem ser avaliados. “A participação do agricultor nessa etapa foi fundamental. Muitos nos procuravam, mas poucos tinham muitos bons e que pequi diziam 'tirarem a raças consideradas melhores, para que não se viessem a perder. Íamos, então, até à propriedade, clonávamos a planta, deixávamos mudas para o produtor e trazíamos outras para plantarmos nos nossos campos experimentais”, detalhou Elainy Pereira. “Percorremos mais de sete mil milhas em busca desses pequizeiros bons”, contorno Aiton Pereira.
O trabalho de avaliação e seleção dessas variedades que estão sendo lançadas teve como base os bancos de germoplasma (coleção de acessos diferentes ou genótipos da espécie) implants na Embrapa Cerrados, em Planaltina (DF), e na Emater Goiás, em Goiânia e em Anápolis (GO). Em Goiânia, o local de 10 hectares abriga mais mil plantas com características diferentes e montado a partir de genótipos de na Embrapa Cerrados, por meio de sementes e mudas, e outros na natureza.
Como estimativas genéticas de seleção de clones antecipadas têm continuidade em novas áreas nas estações das estações, experimentais da Ema Goiás em Anápolis e em campo experimental da Embrapa Cerrados. O objetivo é superior à pesquisa e continuada a validar o processo de seleção de dados geneticamente e suas novas para diferenças.
“Na Embrapa Cerrados vão ser testados 70 clones de pequi com espinhos e 30 sem espinhos. A implantação do experimento será ainda em 2022 e a previsão é que a produção comece a três anos”, afirma o investigador daqui Carlos Lazarini , condução pela desse trabalho.
Árvore símbolo do Cerrado
Frutífera nativa do Cerrado, o pequizeiro ( Caryocar brasiliense Camb.) é a árvore símbolo do bioma. É encontrado em quase toda a Região Centro-Oeste do Brasil e em parte das Regiões Sudeste, Norte e Nordeste do País. O pequizeiro é uma espécie arbórea e pertence à família Caryocaraceae. A frutificação ocorre entre os meses de outubro a março e sua colheita é feita quando os frutos maduros caem no chão.
famílias, especialmente de agricultores, produzem uma renda a partir da comercialização das muitas frutas que são pequenas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), a produção do pequi no Brasil em 2021 foi mais de 74 mil toneladas, sendo Minas Gerais o estado responsável por mais da metade da produção nacional. Esses números, no entanto, podem ser ainda maiores, uma vez que a maior parte da comercialização ocorre no mercado informal.
Pequi na culinária regional
O pequi pode ser servido puro ou como ingrediente de outros pratos, salgados e doces. O arroz e a galinhada com pequi não podem faltar no cardápio regional. O fruto também é usado na agroindústria em produtos como conservas, molhos, licores, sorvetes e picolés.
Mudas serão adquiridas por viveiristas e familiares
De 1 de outubro de 131 de outubro, a oferta de oferta foi feita para que os novos viveiristas e novos cultivares sejam oferecidos. Visando aumentar a segurança do empreendimento rural pela genética e também para favorecer a fecundação cruzada e a produção de frutos de qualidade diferentes, foram ofertados lotes com seis mudas enxertadas, sendo três cultivares de pequizeiro com espinhos e cultivares sem espinhos.
Cada viveirista poderá adquirir de cinco a dez lotes por CNPJ, enquanto seus familiares poderão adquirir até dois lotes por CPF. Os comunicados contemplados nos próximos dias para que sejam iniciados trâmites de aquisição das mudas. A retirada dos lotes está prevista para o mês de dezembro, na sede da Emater, em Goiânia.
Um viveiristas que manifestou interesse em adquirir como mudas foi Agnal Gomes da Cunha, do viveiro AG Agro. Ele está entusiasmado com esse novo mercado que está surgindo. “Creio que a maioria dos usos, assim como eu, são estimulados e querem diversificar a atividade rural ou o cultivo para consumo familiar”, afirma. Cunha, ainda, o trabalho dos pesquisadores destaca. “Trata-se de um longo, brilhante e exemplar trabalho que possibilitará a expansão dessa espécie. É um grande legado que certamente dará frutos”, acredita.
Lançamento da tecnologia
A declaração de lançamento das seis cultivares de pequi (com e sem espinhos) será realizada nesta quarta-feira (9), às 10h30, na sede da Emater Goiás, em Goiânia, para convidada. O evento poderá ser ao vivo e pode ser acessado em https://youtu.be/so9Dv9H5v2U