• 07 de Fevereiro de 2017

Para o ano cafeeiro, que termina em abril, o total de empréstimo concedido ao setor atingirá R$ 3,3 bilhões, alcançando 70% da programação inicial de R$ 4,606 bilhões. Os recursos são provenientes do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

A aplicação de recursos de crédito do Funcafé, até dezembro de 2016, havia totalizado R$ 2,6 bilhões nas oito linhas de financiamento. Nas operações de custeio agrícola foram aplicados R$ 758 milhões, em estocagem, R$ 1,5 bilhão, e, em aquisição de café, R$ 772 milhões. O volume restante destinou-se a capital de giro e recuperação de cafezais danificados.

 Relatório detalhado no Comitê de Planejamento Estratégico do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), foi apresentado em reunião realizada nessa quinta-feira (2) com o Departamento de Café, Cana-de-açúcar e Agropecuária da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 “Os recursos desse fundo têm importância nos negócios de produtores de café, principalmente nos familiares, fazendo com que as lavouras possam mantenham a qualidade do café nacional”, explica o diretor  da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Sílvio Farnese.

 O fundo é operado por 27 agentes financeiros em todos os estados produtores, inclusive 11 do sistema de cooperativas de crédito. São oito linhas de financiamento apoiando a cadeira produtiva cafeeira, desde o produtor até as indústrias. As linhas compreendem custeio, estocagem, aquisição de café, recuperação de cafezais danificados, capital de giro para indústria de café solúvel, capital de giro para indústria de torrefação de café, capital de giro para cooperativa de produção e financiamento de contratos de opções e de mercado futuros.

• Fonte: MAPA