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Excursão técnica leva para produtores da região do Cone Sul do estado para conhecerem lavoura tecnificada de café em Cacoal
A Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) promoveu junto aos cafeicultores da região do Território Cone Sul, uma excursão técnica em lavoura produtiva e tecnificada no município de Cacoal. A atividade foi realizada em parceria com o Serviço de apoio às micrso e pequenas empresas (Sebrae) e com a Secretaria Municipal de Agricultura de Cabixi (Semap) e contou com a participação de 12 produtores dos municípios de Cabixi e Cerejeiras interessados em tecnificar e investir em sua produção. A propriedade visitada, pertencente ao senhor Juan Travain, é altamente tecnificada, desperttou interessante entre os participantes.
Segundo os extensionistas da Emater-RO, Gregório Moura Junior e Lilian Ferreira de Melo, o intuito da visita foi apresentar ao grupo de produtores os clones que estão se destacando tanto em produção como em qualidade, a exemplo dos clones R22, 08, e 025. “O proprietário apresentou aos visitantes todo o seu sistema de produção, desde a escolha dos clones e preparo da área até a colheita, secagem e classificação dos grãos de café”, contam os extensinistas.
O gerente do escritório regional da Emater-RO na região do Cone Sul, Cleverson Oliveira dos Santos explica que a condução da lavoura visitada é altamente tecnificada e automatizada e que durante a visita os produtores tiveram a oportunidade de conhecer, explicada pelo próprio cafeicultor, todo o seu processo de colheita e pós-colheita. “Na propriedade do senhor Travain, a colheita é realizada de forma semimecanizada, quando cerca de 90% dos grãos estão maduros. Depois os grãos colhidos vão para uma pré-limpeza antes da secagem que é feita em um local apropriado” diz Cleverson,
O gerente complementa ainda que, no caso dessa propriedade a secagem é realizada em estufas e depois, uma máquina com peneiras de vários diâmetros faz a separação dos grãos por tamanho. “Desse modo, os grãos são separados e selecionados em vários lotes, finalizando o processo na armazenagem dos grãos em bags apropriados de capacidade de 1.500 quilos, permitindo ao cafeicultor negociar seu produto com um valor de 30% a mais em relação ao preço médio do café.