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Idaron esclarece que não há suspeita de Monilíase do Cacaueiro em Rondônia

Idaron esclarece que não há suspeita de Monilíase do Cacaueiro em Rondônia

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron) esclarece que, até o momento, não há suspeita do fungo da Monilíase do Cacaueiro em Rondônia. A Agência realizou mais de 1.100 levantamentos de detecção em propriedades rurais e urbanas distribuídas em todo o território rondoniense, nos primeiros seis meses deste ano, e constatou que não existe nenhum caso suspeito de ocorrência da praga Moniliophthora roreri, causadora da Monilíase do Cacaueiro.

Considerando o foco em área residencial urbana, no município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, que foi confirmado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no último dia 08, Rondônia entrou em alerta fitossanitário para que a Monilíase não chegue ao estado.

Para tanto, uma força tarefa coordenada pelo Mapa, composta por servidores da Idaron, Ceplac, Embrapa, UNB e IDAF/AC, está na região realizando atividades de levantamento, delimitação da área afetada e contenção do foco. O objetivo é evitar a disseminação da praga para outras regiões que cultivam as culturas de cacau e cupuaçu no país.

PREVENÇÃO

Para prevenir qualquer foco da praga em Rondônia, a Agência Idaron continua investigando Monilíase em áreas de risco fitossanitário, em todo o Estado. Na região de divisa com o Acre, no distrito de Nova Califórnia, em Porto Velho, fiscais agropecuários da Agência realizam um levantamento minucioso, buscando verificar a possibilidade de ocorrência do fungo em propriedades rurais e urbanas.

Desde o início da operação, foram realizadas inspeções fitossanitárias em 111 propriedades rurais e urbanas. Não foi detectada nenhuma suspeita de ocorrência da Monilíase nessas propriedades. Na oportunidade, também foi realizada reunião com lideranças locais e proferidas palestras aos produtores, para aplicação de medidas de biossegurança.

Também foi feita a publicação da Portaria Idaron n° 481, de 2021, proibindo a entrada, no estado de Rondônia, de material vegetal proveniente de estados onde a praga Moniliophthora roreri está presente. O ingresso desse material só será permitido se estiver acompanhado de documento que comprove a origem e que atenda a certificação, quando exigido por norma federal.

A Idaron intensificou ainda as ações de fiscalização do trânsito interestadual entre Rondônia e Acre. “Essa ação está sendo realizada no posto fiscal do Tucandeira. Até o último dia 18, foram fiscalizados mais de 1.200 veículos, com apreensão e destruição de todo fruto e planta que não tenha comprovação de origem e sanitária”, destacou João Paulo de Souza Quaresma, coordenador de vigilância e controle de pragas.

Por fim, o Governo do Estado massificou a campanha de divulgação de alerta fitossanitário e estímulo à notificação de sintomas suspeitos de Monilíase pela sociedade. “A Idaron tem realizado a divulgação de material digital e gráfico sobre o alerta fitossanitário e dispõe de pessoal capacitado para atender com agilidade qualquer notificação de suspeita de ocorrência da praga”, acentua João Paulo.

 

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