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Idaron leva orientação a produtores rurais e reforça ações de combate a raiva na região de Costa Marques/RO

Animais que receberam a primeira dose da vacina devem ser revacinados após 30 dias.

Idaron leva orientação a produtores rurais e reforça ações de combate a raiva na região de Costa Marques/RO

O Governo de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron), intensificou as ações de prevenção e combate a raiva animal na região de Costa Marques/RO. A medida foi adotada depois que a Agência confirmou foco de raiva na espécie bovina, na comunidade conhecida como Serra Grande. Apenas um bovino foi acometido pela doença.

A raiva, apesar de não representar grave ameaça a economia nem à pecuária como um todo, é doença que gera preocupação, uma vez que pode afetar tanto o homem quanto animais mamíferos domésticos e silvestres. No agronegócio, é responsável por grande prejuízo econômico ao dono da propriedade afetada, já que é fatal nos animais acometidos. Em bovinos o maior transmissor da doença é o morcego hematófago, que se alimenta de sangue.

No intuito de prevenir a ocorrência de novos casos, a IDARON intensificou as ações sanitárias na região onde foi diagnosticada a doença, com ações que vão desde o fortalecimento da vigilância epidemiológica para coleta de amostras de animais suspeitos, bem como fortalecimento em educação sanitária, que visa a conscientização dos produtores para o risco que a doença representa para a pecuária, bem como para saúde pública.

Controle e prevenção

Dentre as ações, se destaca a notificação das propriedades localizadas num raio de até 12 quilômetros da área focal, recomendando a vacinação de bovídeos, equídeos, caprinos e ovinos, num prazo de 15 dias. “A melhor forma de prevenção da enfermidade é a vacinação, sendo na região de até 3 km do foco obrigatórias tanto a vacinação quanto a comprovação junto à Idaron”, destacou o Coordenador do Programa Estadual de Combate a Raivas dos Herbívoros da Idaron, Fabiano Benitez.

“Os animais primovacinados, que receberam a primeira dose da vacina, devem ser revacinados após 30 dias”, salienta o Coordenador Estadual do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros, Fabiano Benitez Vendrame.

Segundo ele, também é feita investigação, para identificação de abrigos de morcegos hematófagos, além de ampla divulgação sobre a enfermidade e suas consequências, através de palestras e reuniões em escolas e associações rurais, com distribuição de material educativo. Há ainda a divulgação em meios de comunicação e compartilhamento de mídias em redes sociais. A Secretaria Municipal de Saúde de Costa Marques também foi informada da ocorrência do foco para as devidas providências junto a pessoas que manipularem animais enfermos, bem como a vacinação de cães e gatos.

Fabiano Benitez lembra que, no dia 28 de setembro, ‘Dia Mundial de Combate à Raiva’, a Idaron intensificará a divulgação sobre a raiva nos municípios e distritos, suas consequências e importância da vacinação anual dos rebanhos, como forma mais eficaz de controle da doença no Estado. “Vacinar o rebanho, embora não seja obrigatório, é muito mais barato do que amargar a perda de um ou mais animais”, alertou.

Raiva

O principal agente transmissor da doença em bovinos é o morcego hematófago, transmitindo a doença ao se alimentar do sangue do animal.

A sintomatologia da raiva em bovinos é basicamente nervosa, sendo o quadro paralítico mais comum, apresentando diversos sinais, como: isolamento do animal acometido em relação ao restante do rebanho, andar cambaleante, quedas frequentes, deita e não levanta mais, tremores musculares, dificuldade de deglutição, dentre outros.

 

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