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Patenteado método que identifica cafeeiros com teor reduzido de cafeína

O mercado de café descafeinado é um nicho que pode crescer. Cerca de 10% dos consumidores de café no mundo costumam consumir esse tipo de bebida.

Patenteado método que identifica cafeeiros com teor reduzido de cafeína

Um método para identificação e seleção de plantas de café ( Coffea a Cafeabica) teve a patente reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial  (INPI ). As inventoras da metodologia são as pesquisadoras  Mirian Perez Maluf  da  Embrapa Café  e Maria Bernadete Silvarolla, do Instituto Agronômico ( IAC ). 

“O método um avanço importante para o desenvolvimento de cultivares arábica naturalmente descafeinadas, ou com baixo teor de cafeína. Em inovação, benefícios à cafeicultura agronústria, voltados ao café e aos consumidores a pesquisadora da agronomia. 

“Esse método foi validado em campo e forneceu uma característica de ausência ou baixíssimo de várias tecnologias para várias gerações de plantas e com diferentes origens genéticas”, comemorando Maluf, suas pesquisas realizadas no IAC por meio de parceria, estabelecido no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, entre a Embrapa e o Instituto, o qual é ligado à Secretaria Estadual de Agricultura de São Paulo.

Ela destaca que o mercado de café descafeinado é um nicho que pode crescer consideravelmente uma vez que cerca de 10% dos consumidores de café no mundo consomem esse tipo de bebida, no Brasil esse público é de apenas 1%. Atualmente, os cafés são descafeinados por processos industriais. Esses processos além da cafeína retiram do grão vários outros compostos que conferem suas características sensoriais. 

Para Silvarolla, essa inovação é capaz de viabilizar o desenvolvimento de cultivares com baixo teor de cafeína, com potencial de se tornarem mais uma opção de cultivo para o produtor de café do Brasil. “Haverá o diferencial desse perfil químico já nas sementes, com agregação de valor diretamente para o cafeicultor”, resume um pesquisadora do IAC.

O que reúnem materiais e cultivares de qualidade entre esses materiais e cultivares de qualidade entre esses materiais e cultivares de qualidade “Concluída, como seleções nas funções segregantes com o baixo teor de cafeína e alta produtividade das cultivares”, explica. Ela frisa que todos os cruzamentos de plantas e posterior desenvolvimento das híbridas é feito a campo, um trabalho científico minucioso, iniciado em 2005”, conta.

“Assim como as plantas híbridas e como os métodos posteriores foram utilizados nas moleculares estudadas, a fim identificar as diferenças entre os materiais utilizados com origem biológica com origem em teores de que comentam os materiais com origem híbrida ao agora patenteado”, o cientista a cientista .

Histórico da pesquisa

Para entender o achado e sua importância é preciso uma pequena cronologia dos estudos para uma espécie de uma cultivar natural sem necessidade de caférábica, uma cafeína mais pensada para fazer estudos. Em 1964, pesquisadores de países produtores de café, entre eles brasileiros, pela Organização para a Alimentação e Agricultura ( FAO ), coletaram plantas de origem dos cafés na Etiópia, país de origem do produto. 

Com a criação do programa de melhoramento do cafeeiro do Instituto Agronômico, em 1987, foram criados cruzamentos genéticos das espécies de café com baixo teor de cafeína com variedades de  C. arabica , no entanto, características que não se interessavam por plantas filhas . 

Em 1996, foi iniciado o projeto com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ( Fapesp ), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq ) e do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Eles foram criados com três plantas de trabalho do Banco de Germoplasma do IAC, o que resultou em três, em 2003, na descoberta de uma mesma família eram naturalmente descafeinadas. A descoberta foi feita pela geneticista Bernadete Silvarolla, em trabalho conjunto com o pesquisador Luiz Carlos Fazuoli, também do IAC, e Paulo Mazzafera, da Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp )). As plantas foram batizadas de AC1, AC2 e AC3 em homenagem ao geneticista de café Alcides Carvalho, já falecido.

A partir dessa descoberta, foram realizadas várias pesquisas com essas plantas. Em 2005, com financiamento do Conscio Pesquisa e da Projetos Finep ), pesquisadora Mirian Maluf testadas moleculares do gene que codifica uma sintase (cs uma enzima das enzimas da síntese de cafeína, apresentada no cafeeiro AC1, é descafeinado, e principalmente como diversos de tipo SNP, em comparação com o gene isolado em cafeeiros com teores normais de cafeína. 

Com foi identificar e marcar o cs, isso pode significar que o gene pode ser sofrida por ele associado à ausência de. A partir desse achado, a ideia é provocar essa mesma mudança em cafeeiros que hoje já são cultivados com alta produtividade. Isso é possível com a realização de programas de melhoramento assistido ou por edição genética. 

 

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