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Produtores de café de Rondônia solicitam ao Ministério da Economia criação de entidade ao setor

Com uma entidade que represente o setor, será possível criar um fundo de apoio à produção do café.

Produtores de café de Rondônia solicitam ao Ministério da Economia criação de entidade ao setor

Embasados na força da produção cafeeira do Brasil, na qual movimenta mais de dois milhões de empregos e a estimativa de 2,18 milhões de hectares de plantação de café, produtores representados pela Associação dos Cafeicultores do Brasil (Sincal), liderados pelo vice-governador de Rondônia, José Jodan, explicaram ao subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Economia, Rogério Boueri, a importância da criação de uma entidade que represente os cafeicultores.

A abordagem da falta de representatividade das atuais instituições foi a pauta principal do encontro, na qual Jodan pontuou que a economia brasileira poderia estar melhor conduzida com dados mais transparentes quanto à realidade do café. O grupo sugere a criação da Ocafé, uma entidade que inicialmente criará um fundo de apoio à produção deste grão e ficará responsável por sistematizar e dar publicidade aos números de plantação, colheita, importação e exportação. “O fundo financeiro da Ocafé, não receberá recursos do Governo Federal, mas pela regulamentação pode ter o controle federal e servirá para dar transparência ao produtor quando ao uso dos recursos do fundo”, afirmou o vice-governador.

Para Jodan, os números do mercado cafeicultor, que venham a orientar sobre as necessidades da commodity de modo que o agricultor saiba se é momento de cultivar mais ou menos o café e não tenha prejuízos à frente, devem ser publicados frequentemente pela Ocafé.

O presidente da Sincal, Armando Mattiello, ressaltou que a Organização Internacional do Café (OIC), não possui a representatividade que a produção brasileira necessita. Segundo ele, a limitação dos valores máximos definidos pela organização estão pouco acima do que era na década de 1980. “É praticamente inviável ter o mínimo de rentabilidade com os valores atuais”, pontuou.

A expectativa da Sincal é que ao organizar o setor com a Ocafé, haja um incremento financeiro no setor cafeeiro que gere ao Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões por ano, que podem ser transformados em benefícios para toda a população.

Rogério Boueri fará o encaminhamento das demandas ao ministro Paulo Guedes, pois a Associação pretende reunir-se também com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e com o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Também participaram da reunião, o superintendente de Integração do Estado de Rondônia em Brasília, Augusto Leonel, e os diretores da Sincal, Marco Antonio Jacob e Marcelo Caixeta Barbosa Paterno.

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