• 04 de Julho de 2022

Quase toda atividade profissional, como a medicina ou a advocacia, gera um excedente financeiro.

Ou seja, a atividade paga os custos e ainda é possível sobrar um “dinheirinho” no fim do mês.

Essa é a realidade (positiva) de muitas empresas também. Afinal, toda empresa existe para gerar lucro – ou seja, um “dinheirinho” a mais.

Diante deste excedente, a dúvida que se levanta é: onde investir este excedente?

A pergunta é óbvia, pois não se passa na cabeça de um bom profissional ou de um empreendedor de sucesso gastar o dinheiro que a atividade gerou a mais além dos custos.

Além disso, toda empresa ou atividade profissional é uma “máquina de pedir dinheiro”, como diz Tonny Robins, o famoso guru americano de desenvolvimento pessoal.

Segundo Tonny Robins, o profissional ou empreendedor deve investir o excedente em outro negócio – após, evidentemente, ele fazer os investimentos necessários para a manutenção da atividade que o sustenta atualmente.

Por exemplo, numa empresa você pode pagar o custo operacional dela, investir um pouco (numa nova máquina, por exemplo) e depois destinar o excedente para outro negócio.

A razão é simples: não se pode depositar todos os ovos numa cesta só. Ou seja, é preciso diversificar os investimentos para diminuir os riscos.

Mas em quê investir?

Isso é o que vamos ver agora.

O café como investimento

A área rural, ou, para usar uma linguagem mais atual, o agro, é um setor que mais cresce no Brasil.

Especialistas afirmam que ao lado do setor financeiro e da tecnologia, o agro é a maior máquina de geração de riqueza do país.

Aliás, o agro, em especial a agricultura, é o único segmento econômico em que o Brasil ombreia com os Estados Unidos. Em quase todos os demais setores, o nosso país perde feio para a nação americana.

O café é uma das opções de investimento, uma das melhores opções de investimento, na verdade, dentro do agro brasileiro.

O Brasil é o maior produtor mundial de café.

O café é a segunda bebida mais consumida do mundo – perde apenas pela água.

O café tem uma altíssima relação entre produtividade e área plantada, ou seja, produz-se muito em pouca terra.

Além disso, o grão também tem um alto valor comercial (quase sempre), com uma saca de café valendo até cinco vezes mais que uma saca de soja (dependendo do momento do mercado).

E isso sem contar que a cultura do café é algo relativamente simples. Com uma boa equipe de trabalhadores e o uso de algumas tecnologias, é possível produzir bem em pouco espaço – sem falar que, no geral, as terras brasileiras são muito adequadas para a produção cafeeira.

Ele é investir profissional – e investiu no café

O paulista de nascimento e rondoniense de coração Arthur Machado Teles, de Rolim de Moura, é aquele tipo de perfil que podemos chamar de “investidor profissional”.

A começar pela formação acadêmica dele, um economista.

Mas não só isso. Arthur, que já investia em gado e até na bolsa, decidiu alocar um “dinheirinho” no café.

“O café me deu uma excelente relação entre área plantada e produtividade”, disse o economista.

Se você acha que é preciso muita terra para investir no café, aqui vai uma informação que pode te dar um susto: Arthur plantou apenas 10 hectares da cultura.

“Esse espaço de terra para a pecuária é muito pouco, mas para o café já produz uma renda de até R$ 84 mil por hectare por ano”, relava o economista, que agora é um investidor da atividade cafeeira.

Nos 10 hectares de área, o economista plantou 40 mil pés de café.

Um dos grandes gargalos do cultivo cafeeiro, segundo dizem, é a mão de obra.

Dentre os investimentos em tecnologia, o economista investiu em um sistema de irrigação automática, num equipamento israelense de primeira linha que dispensa boa parte do trabalho humano na lavoura. “Eu monitoro a irrigação por celular e daqui eu controlo tudo”, disse o investidor.

A Agro Mais, que tem filiais em várias cidades de Rondônia e atua em três estados, foi a empresa que instalou o sistema de irrigação na propriedade do economista.

A empresa é uma referência no setor, com parcerias com fornecedores internacionais, inclusive israelenses (que são os melhores do mundo em irrigação).

A Agro Mais tem pelo menos três preocupações simultâneas quando se fala em irrigação: entregar o melhor produto, fazer o melhor pós-venda dando todo o suporte posterior necessário e oferecer uma espécie de assistência técnica agronômica para quem decidir investir no café irrigado.

“O café é uma excelente alternativa de investimento para quem quer alto retorno financeiro por área plantada. E o café irrigado é uma alternativa melhor ainda”, disse Wando de Oliveira, da Agro Mais.

Por tudo isso, uma das melhores alternativas para o profissional ou o empreendedor investir a renda excedente é no café – em especial no café irrigado.

Agora é só investir e irrigar nesta ideia.

 

• Fonte: Rildo Costa