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Um dos maiores produtores de café da Zona da Mata, município de Novo Horizonte do Oeste completa 27 anos de emancipação

O café segue fazendo história em Rondônia. Novo Horizonte, município da Zona da Mata, e Rio Crespo, no Vale do Jamari, homenageiam o grão.

Um dos maiores produtores de café da Zona da Mata, município de Novo Horizonte do Oeste completa 27 anos de emancipação

O Município de Novo Horizonte do Oeste nasceu de um Núcleo Urbano de Apoio Rural (NUAR) emancipando-se em 13 de fevereiro de 1993. Atualmente é um dos maiores produtores de café do Estado, promovendo anualmente concursos de qualidade de café do tipo Conilon, com apoio técnico da Emater e da Secretaria Estadual de Agricultura.

Apicultores cuidam de raríssimas colmeias, e o mel também desponta como alternativa de renda no município. No entanto, o Concafé, o maior concurso de qualidade de café da variedade robusta no país dita as regras, mobilizando a Embrapa, Seagri, Sebrae, Agência Idaron, a Superintendência de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi), e Câmara Setorial do Café, na valorização da cultura que tem também o seu reduto em Novo Horizonte.

O vice-governador do Estado, José Jodan, que é cafeicultor na Zona da Mata, enaltece a atuação do governador, coronel Marcos Rocha nessa área:

“Ele tem direcionado total atenção ao setor produtivo, o que comprova a qualidade do nosso produto e o fomento à cafeicultura”.

Um outro fator importante destacado por Jodan é em relação as mulheres do campo e lideranças indígenas que também não medem esforços para manter a qualidade do produto.

Com a emancipação política de Rolim de Moura em 5 de agosto de 1983, o então prefeito Valdir Raupp de Mattos solicitou a guarda e a responsabilidade desse núcleo, que passou a ser distrito de Rolim de Moura. Em 13 de fevereiro de 1992 veio a Lei nº 365, e nessa ocasião o Governo nomeava um prefeito “tampão” para administrar a localidade durante apenas dez meses.

Como o IBGE observou que seria difícil a emancipação do município como Novo Horizonte o então deputado federal Reditário Cassol pediu a mudança de nome para Cacaieiros, homenageando os primeiros trabalhadores a chegar à região. Finalmente, em 1992, a primeira eleição aconteceu e a manifestação popular rejeitou o novo nome. Com isso o então prefeito, solicitou à Câmara Municipal a aprovação da volta do nome Novo Horizonte, acrescentando do Oeste, por unanimidade.

Migrantinópolis, seu distrito, é quase maior que a sede. Exponorte é o principal evento de Novo Horizonte, organizado anualmente em setembro por agricultores, comerciantes e autoridades locais.

RIO CRESPO, EX-CAFELÂNDIA

Rio Crespo homenageia o rio com o mesmo nome. O município nasceu de áreas desmembradas de Ariquemes e Porto Velho. Antes, seus pioneiros habitaram o NUAR Cafelândia, integrante do Projeto de Assentamento Dirigido Marechal Dutra, do Incra. Claro que pelo nome, plantavam muito café nos 1980, quando a extinta Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Rondônia (Codaron) estimulava a expansão das lavouras também na região do Vale do Jamari.

Rio Crespo produz ainda além do café, abacaxi, arroz, açaí, banana, cacau, cana de açúcar, feijão, guaraná, mamão, maracujá, milho e urucum. O rebanho caprino alcançou 295 cabeças no mais recente levantamento do IBGE. O de ovinos, 153, e o de suínos, 1.382.

A banana tem colheita média anual de 500 toneladas, o café alcança 205t. A mandioca é recordista em safras: 7,75 mil t/ano, o mil, 6,8 mil t e a soja, 28,5 mil t. Mas é o boi que ainda está à frente, com rebanho de 124 mil cabeças, conforme dados da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).

A receita agropecuária de do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Rio Crespo já ultrapassou R$ 169,6 milhões/ano.

Novo Horizonte do Oeste
Área: 843,4 Km²
População: 10,2 mil habitantes. Distante 504 quilômetros da Capital
IDH: 0,634 (médio)
PIB: 103,2 milhões. Per capita: R$ 16,7 milhões

Rio Crespo
Área: 1,71 mil Km²
População: 3,8 mil habitantes. Distante 152 quilômetros da Capital
IDH: 0,643 (médio)
PIB: R$ 90,5 milhões. Per capita: R$ 23,8 mil

 

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