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Com taxas até 56% menores, cooperativas de crédito crescem
Enquanto o crédito bancário anda de lado, as operações de empréstimos das cooperativas avançam, apesar do ritmo menor.
As cooperativas de crédito vêm ganhando espaço e garantindo a seus associados serviços semelhantes aos dos bancos, mas com custos em geral mais atraentes.
Enquanto o crédito bancário anda de lado e, segundo previsões do Banco Central (BC), deve fechar 2017 empatado com 2016, as operações de empréstimos das cooperativas avançam, apesar do ritmo menor.
Dados divulgados em setembro pelo BC mostram que elas cresceram 8% em 2016 sobre 2015, para perto de R$ 78 bilhões. E as estimativas do setor são de nova expansão este ano.
Dia Internacional do cooperativismo de crédito
Nesta quinta-feira, 19 de outubro, é celebrado o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito. Hoje, segundo dados do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito – World Council of Credit Unions (Woccu) — mais de 223 milhões de pessoas no mundo participam como associadas do sistema, em 60,5 mil cooperativas instaladas em 109 países. Enquanto em nações como a França e a Alemanha o cooperativismo de crédito é forte agente do sistema financeiro, no Brasil, essas cooperativas, que já reúnem mais de 9 milhões de cooperados, ainda buscam ganhar escala e se consolidar.
Concessões de crédito devem seguir em alta
Segundo Ênio Meinen, diretor de Operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), as operações de crédito do Sicoob, maior sistema cooperativo do país, devem fechar o ano com alta de pelo menos 8% sobre o ano passado. O Bancoob é um banco múltiplo privado especializado no atendimento a cooperativas de crédito, cujo controle acionário pertence a entidades filiadas ao Sicoob.
Inadimplência na casa de 3,38%
No primeiro semestre, as operações de crédito do Sicoob cresceram 7,8% sobre igual período do ano anterior. Ao mesmo tempo, a inadimplência acima de 90 dias se mantém relativamente baixa, passando de 3,28% em junho de 2016 para 3,38% em junho deste ano.
Meinen estima, para o sistema cooperativo brasileiro como um todo, expansão nas operações de crédito também em torno de 8% em 2017, e, para os ativos totais administrados por essas entidades, que somavam R$ 148 bilhões em dezembro do ano passado, um crescimento maior, na casa dos 20%, mantendo o ritmo dos últimos anos.
Ritmo menor na concessão de empréstimos
Nos anos de 2014 e 2015, lembra Meinen, a expansão das operações de crédito das cooperativas no país como um todo foi mais expressiva, de 19% e 17%, respectivamente. “Com a crise, também crescemos menos, mas continuamos bem acima dos bancos convencionais, que em 2016 tiveram desempenho negativo”, ressalta.
Participação ainda é pequena e exige ganho de escala
Mas, apesar da forte expansão tanto em empréstimos como em ativos, o diretor do Bancoob destaca que um dos grandes desafios do segmento no Brasil é ganhar escala. “As cooperativas de crédito representam hoje perto de 3% do consolidado do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ou PIB financeiro do país”, diz. Na Alemanha, essa participação das cooperativas é de 20%, e na França, supera os 50%.
Sicoob: 3,7 milhões de cooperados e presença em todos os Estados
O Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil, Sicoob, possui 3,7 milhões de cooperados em todo o país e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por 476 cooperativas singulares, 16 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação).
Integram ainda o sistema o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias provedoras de produtos e serviços especializados para cooperativas financeiras como empresas de cartões, consórcios, DTVM, seguradora e previdência. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2,6 mil pontos de atendimento.
Recuperação lenta da economia
O desempenho geral do Sicoob no primeiro semestre de 2017 foi positivo e manteve o patamar elevado dos números para o período, apesar da lenta recuperação da economia brasileira. Um dos principais destaques é o número de ativos totais. Foram R$ 83,4 bilhões registrados no primeiro semestre, um salto de 23,2% sobre o mesmo período do ano passado.
Lucro (sobras) aumentou 9,1% no semestre
As cooperativas do sistema Sicoob encerraram o primeiro semestre de 2017 com lucro líquido (sobras) de R$ 1,25 bilhão, um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2016. Outro número relevante é o de novos associados: 412 mil, uma alta de 12,4% no período. “Atribuímos este indicador à política dos melhores juros do nosso principal produto, que é o crédito”, afirma o presidente do Sicoob, Henrique Castilhano Villares.
Taxas de juros até 56% menores
As taxas de juros para tomadores de recursos no Sicoob, segundo a instituição, são bastante competitivas tanto para pessoas físicas como jurídicas.
Tomando como referência novas operações realizadas em agosto, a taxa média no crédito pessoal para pessoas físicas estava em 3,15% ao mês. Segundo a instituição, o equivalente a 44% da taxa de juros médios (7,20% ao mês) cobrada pelos bancos tradicionais na mesma modalidade no período. Ou seja, 56% menos que a taxa média dos bancos.
Já para as empresas que buscaram operações de capital de giro a média era de 2,28% ao mês, equivalente a 80% da média dos bancos, de 2,82% ao mês
Rede de agências ganhou mais 146 unidades
A rede de atendimento também cresceu e chegou a 2.626, um acréscimo de 146 novas agências, o que representa um aumento de 5,6% em relação período anterior. O patrimônio líquido somou R$ 16,9 bilhões, uma alta de 13,9% se comparado ao primeiro semestre de 2016. Os depósitos somaram R$ 52,9 bilhões, aumento de 23% sobre 2016, com destaque para os depósitos a prazo, que evoluíram 24,1%, e os depósitos à vista, que cresceram 23,9%.
Patrimônio líquido e remuneração do capital social
O patrimônio líquido das cooperativas somou R$ 16,9 bilhões, alta de 13,9% se comparado ao primeiro semestre de 2016. Os depósitos do sistema atingiram R$ 52,9 bilhões, aumento de 23% sobre 2016, com destaque para os depósitos a prazo, que evoluíram 24,1%, e depósitos à vista, que cresceram 23,9%.
O Sicoob remunerou em R$ 797 milhões o capital social dos cooperados relativos às sobras (lucro gerado) de 2016. O Capital Social é parte do patrimônio de uma cooperativa financeira e é composto pelo somatório de todas as quotas-partes dos cooperados. A perspectiva de crescimento do lucro (sobras) divididos entre os cooperados para este ano é de 12%.
Sicredi: taxa equivale a 70% da dos bancos
Instituição financeira cooperativa com mais de 3,6 milhões de associados e presente em 21 estados brasileiros, o Sicredi registrou aumento de 13% nos empréstimos a pessoas físicas no acumulado em 12 meses encerrados em junho.
No crédito pessoal, segundo Edson Schneider, superintendente estratégico de crédito do Banco Cooperativo Sicredi, a taxa média era de 3% ao mês (julho/2017), o equivalente a 70% da média dos bancos tradicionais e perto de 40% do juro médio cobrado por financeiras, considerando como parâmetro a pesquisa (julho) da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).
Pessoas físicas, foco é crédito pessoal
Schneider diz que no segmento de pessoas físicas o principal foco da instituição é o crédito pessoal.
O executivo lembra que o sistema ganha força na medida em que as pessoas passam a se interessar não apenas em tomar crédito, mas também em participar dos resultados das operações. “Isso é possível quando as pessoas se associam em cooperativas, diferente do que acontece com os bancos, que priorizam rentabilizar o capital”, afirma.
Pessoas jurídicas
Os empréstimos para pessoas jurídicas no Sicredi, segundo Schneider, também aumentaram em torno de 13% no período analisado, com destaque para operações de capital de giro e antecipação de recebíveis, concedidos principalmente a micro e pequenas empresas.
Nessas modalidades, as taxas médias cobradas em julho pela instituição foram de 2,1% ao mês para capital de giro (equivalente a 88% da taxa média dos bancos, de 2,38% ao mês, segundo pesquisa da Anefac), e de 2,3% ao mês na antecipação de recebíveis (80% da taxa média, de 2,86% ao mês, cobrada pelos bancos no caso de descontos de duplicatas).
Por meio de ferramentas que agilizam a decisão, o tempo médio de aprovação do crédito no Sicredi, de acordo com a instituição, é de 2 dias úteis.
Crescimento do crédito com baixa inadimplência
No balanço do primeiro semestre de 2017, a carteira total de crédito do Sicredi registrou R$ 37,0 bilhões, um incremento de 16,8% em relação ao mesmo período de 2016. Deste total, 67% estão em cidades de pequeno porte, com até 50 mil habitantes, e 51% do crédito comercial para pessoa jurídica foi concedido para micro e pequenas empresas (faturamento até R$ 3,6 milhões anuais). Mesmo com o crescimento da carteira de crédito, a inadimplência se manteve baixa, em 2,08%.
Perfil dos associados
No perfil geral de associados da instituição, 70% são pessoas físicas, 11% pessoas jurídicas e 19% do segmento agropecuário. Entre os tomadores de crédito, por volume de operações, 42% são pessoas físicas, 31% agricultores e 27%, pessoas jurídicas.
Previsões para 2017
Segundo Schneider, a carteira de crédito total do Sicredi deverá crescer acima de 14% em 2017. “Nossa expectativa também é manter o Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio registrado nos últimos anos, que foi próximo a 20%”, completa.
Como participar das cooperativas
Para as pessoas físicas interessadas em se associar a uma cooperativa de crédito, são necessários documento de identificação (RG), comprovante de residência e comprovante de renda. Já para micro e pequenas empresas, é preciso apresentar cartão do CNPJ, comprovante de endereço e de faturamento, além de documentos dos sócios (os mesmos das pessoas físicas).
Para ter acesso aos produtos de uma cooperativa de crédito é necessário ser associado e estar de acordo com seu estatuto social. O interessado terá ainda de integralizar um capital social, em valor que varia de acordo com cada cooperativa. No caso do Sicredi, há cotas a partir de R$ 20,00 para ser sócio.
Normalmente estes valores ficam nas cooperativas, até que o associado decida deixar a sociedade. A forma da devolução deste capital tem de constar nos estatutos, que ficam à disposição dos associados.
Opção de investimentos
As cooperativas de crédito também são opção para quem procura alternativas seguras e rentáveis para investir. Elas podem oferecer produtos para diferentes perfis, sejam pessoas mais conservadoras ou mais dispostas ao risco.
As carteiras dessas instituições podem oferecer tanto a conhecida caderneta de poupança como o RDC (recibo de depósito cooperativo, aplicação equivalente ao CDB dos bancos), LCI, LCAs ou fundos de investimentos.
Eduardo Correa, superintendente de Produtos e Serviços Financeiros do Sicredi, explica que os recursos da instituição são provenientes da captação realizada pelas suas cooperativas junto à base de associados e poupadores do próprio Sicredi.
Diversificação
Essas cooperativas trabalham com um portfólio diversificado de produtos de investimento. “Além da tradicional caderneta de poupança para quem busca facilidade e simplicidade, temos a opção de RDCs, para associados que procuram rentabilidade e segurança”, explica.
Correa lembra que no RDC não há diferenciação quanto à tributação ou formato de remuneração, e que ele pode ser pré-fixado ou pós- fixado; se for pré-fixado o investidor sabe exatamente quanto ganhará no vencimento, se for pós fixado, a remuneração é indexada ao CDI. Os fundos de investimento podem ser de renda fixa, multimercado e renda variável
Para ter acesso ao RDC e aos fundos de investimento é necessário ser associado de uma das cooperativas do Sistema Sicredi. Já na poupança é possível investir mesmo não sendo associado.
Funding para as próprias cooperativas
Correa explica que os recursos investidos em poupança e RDC’s geram recursos (funding) para concessão de crédito para associados da própria cooperativa, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região. “Além disso, em uma cooperativa de crédito, os resultados gerados são distribuídos aos associados anualmente.”
Com exceção da poupança, cuja rentabilidade é fixada pelo Banco Central, o retorno médio dos demais produtos, segundo Correa, “é superior quando comparado ao mercado”.
Taxas de administração variam de 0,4% a 2% ao ano
Os produtos oferecidos pelo Sicredi são, na sua maioria, indexados ao CDI. Mas também há opções indexadas à inflação (IMA-B) e bolsa (Ibovespa), para quem busca diversificação. As taxas de administração variam de 0,4% a 2,0% ao ano.
A partir de R$ 20,00 é possível abrir uma conta poupança. Para O RDC o valor inicial é de R$ 50,00 e o prazo pode ser negociado de acordo com necessidade do associado. Quanto maior a carência e o valor aplicado, maior tende a ser a remuneração. Os fundos de investimento têm diferentes tickets de entrada, de acordo com a característica e público alvo de cada produto.
Modelo participativo
Segundo definição do BC, cooperativa de crédito é a instituição financeira formada pela associação de pessoas para prestar serviços financeiros exclusivamente aos seus associados. Os cooperados são ao mesmo tempo donos e usuários da cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços. A assembleia de associados decide sobre o planejamento operacional da cooperativa.
Produtos e serviços
Nessas cooperativas, os associados encontram os principais serviços disponíveis nos bancos, como conta-corrente, aplicações financeiras, cartão de crédito, empréstimos e financiamentos. Eles têm poder igual de voto, independentemente da sua cota de participação no capital social da cooperativa. O cooperativismo não visa lucros, os direitos e deveres de todos são iguais e a adesão é livre e voluntária.
Ganhos e perdas
Ainda de acordo com informações do Banco Central, o resultado positivo da cooperativa é conhecido como ‘sobra’ e é repartido entre os cooperados em proporção com as operações que cada associado realiza com a instituição.
Assim, os ganhos voltam para a comunidade dos cooperados. No entanto, da mesma forma que partilha das sobras, o cooperado está sujeito a participar do rateio de eventuais perdas — caso seja insuficiente para cobri-las o fundo de reserva. Em ambos os casos, isso ocorre na proporção dos serviços usufruídos.
Isenção de tributos
Outro diferencial das cooperativas que ajuda na redução de custos é a isenção de determinados tributos sobre o crédito. Amparadas por legislação específica, elas são isentas de alguns impostos como o Imposto de Renda, PIS, Confins e CSLL. Mas isso vale apenas para chamados atos cooperativos, que são as operações realizadas entre a cooperativa e seus cooperados para cumprir seus objetivos estatutários.
Decreto estabeleceu mudanças no IOF
No entanto, vale lembrar que em função do Decreto 9.017/2017, as operações de crédito deixaram de ter a isenção do IOF, equiparando-se as alíquotas básicas nas cooperativas às praticadas pelos bancos comerciais. E que não são considerados atos cooperativos, portanto não isentos, operações de prestação de serviços que não sejam objeto específico das cooperativas, como é o caso de negociação de seguros e consórcios, por exemplo.
Fundo garantidor: proteção até R$ 250 mil
O site do BC esclarece que as cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central. Os depósitos em cooperativas de crédito têm a proteção do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop).
Esse fundo garante os depósitos e os créditos mantidos nas cooperativas singulares de crédito e nos bancos cooperativos em caso de intervenção ou liquidação extrajudicial das instituições. O valor limite dessa proteção é o mesmo em vigor para os depositantes dos bancos, o que significa que o total de créditos de cada pessoa contra a mesma cooperativa será garantido até o valor de R$ 250 mil.
Prós: colaboração e spreads menores
Para Ricardo Humberto Rocha, especialista em economia e finanças e professor da Saint Paul Escola de Negócios, as cooperativas de crédito vêm se expandido com força no Brasil, e tendem a crescer ainda mais num ambiente de juros baixos e maior estabilidade.
“Na Europa essas cooperativas têm uma participação muito maior no sistema financeiro”, lembra Rocha. Ele acrescenta que é bastante positivo que elas ganhem escala em nosso país, onde ainda é muito forte a concentração bancária, “pois têm caráter colaborativo e tendem a praticar spreads (diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que cobram na concessão de empréstimos) menores, mais comportados que o dos bancos.”
Contras: cautela com perdas; busca de informação
Rocha alerta, contudo, que antes de participar de uma cooperativa de crédito é preciso buscar o máximo de informações sobre ela junto à comunidade, ao Banco Central, tentar saber se houve rateio de perdas, entender como o sistema funciona — o que nem sempre as pessoas estão dispostas a fazer.
Se o objetivo for tomar crédito para fazer replanejamento financeiro, trocando dívidas mais caras por outras mais baratas, é necessário comparar não apenas taxas de juros e de administração, mas também os prazos e demais condições do financiamento.
“A escolha (procurar uma cooperativa ou um banco) vai depender muito da necessidade da pessoa ou da empresa”, ressalta.
Lembra ainda que “muitas vezes a cooperativa poderá ser interessante não apenas por uma questão de custos, mas por estar em regiões mais afastadas (dos centros urbanos), em que existem poucas ou nenhuma agência bancária, e/ou pelo fato de essa intermediação financeira fortalecer a atividade econômica na própria comunidade ou região.”
Sistema: 8,9 milhões de cooperados e 5,7 mil pontos de atendimento
Rodrigo Severiano Dias, consultor técnico de cooperativismo de crédito da Organização das Cooperativas do Estado de S.Paulo (Ocesp), destaca que hoje existem perto de 5.700 pontos de atendimento dessas cooperativas no país (a maior rede do Sistema Financeiro Nacional, segundo dados do Relatório Anual do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) / 2016), atendendo 5.580 municípios.
Ele lembra que segundo os últimos dados divulgados pelo Banco Central, o Brasil contava em 2016 com 1.017 cooperativas de crédito (- 4% em comparação a dezembro de 2015) e 8,9 milhões de cooperados (7% a mais que no ano anterior). Em dezembro de 2016 houve expansão na casa de 8% no volume de empréstimos (livres de provisão) sobre dezembro do ano anterior, para R$ 77,1 bilhões.
Sexta posição em depósitos
“Se as cooperativas de crédito fossem um banco, seriam o 7º maior banco do país (levando em conta o BNDES) em total de depósitos, e o 6°, sem contar o BNDES”, diz Ronaldo Nagai, consultor contábil do Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) e membro do Centro de Estudos do Mercado Financeiro e de Capitais (CEM) da Faculdade de Direito da USP.