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Exportações brasileiras de carne bovina crescem 2,2% em faturamento no acumulado de 2021
Entre janeiro e maio deste ano foram embarcados US$ 3,2 bilhões.As exportações brasileiras de carne bovina apresentaram um aumento de 2,2% no faturamento entre janeiro e maio deste ano, somando US$ 3,2 bilhões em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). No acumulado do ano foram exportadas 710.093 toneladas, diferença de 2,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando os embarques somaram 731.422 toneladas.
Na comparação entre o mês de maio com abril de 2021, as exportações somaram US$ 725,2 milhões, uma alta de 2,5% no faturamento ante US$ 707,2 milhões. O volume embarcado no período ficou em 149,8 mil toneladas, leve desaceleração de 1,4%. As exportações para China cresceram 7,6% no período para 67.317 toneladas, um aumento de 11% em faturamento que fechou o período em US$ 343,2 milhões. As exportações para os Estados Unidos apresentaram alta de faturamento de 12,9%, passando de US$ 65,3 milhões para US$73,8 milhões, com embarque de 10.728 toneladas, um alta de 20,1%.
Ao avaliar maio de 2021 em comparação com maio de 2020, o ritmo de crescimento desacelerou em 7% no faturamento que passou de US$ 779,9 milhões para US$ 725,2 milhões. O ritmo dos embarques também foi menor no período, passando de 182,6 mil toneladas para 149,8 mil toneladas.
Principais destinos
A China segue como o principal destino das exportações de carnes, tendo somado 317.081 toneladas embarcadas entre janeiro e maio, um aumento de 10,4% em relação às 287,2 mil toneladas embarcadas nos primeiros cinco meses do ano passado. O faturamento no período cresceu 5,4% e fechou em US$ 1,5 bilhão. O volume embarcado para os Estados Unidos também cresceu no período e ficou em 33.800 toneladas, alta de 165,6%, enquanto o faturamento aumentou 149% e encerrou o período em US$ 250,7 milhões. Outro país de destaque no período foi Filipinas, com crescimento de 111% no faturamento, que chegou a US$ 106,2 milhões, com crescimento de 78,6% no volume embarcado, que passou de 14,6 mil toneladas para 26,1 mil toneladas.
A comparação de maio deste ano com maio passado também aponta os Estados Unidos entre os mercados de destaque com aumento de 175,6% no faturamento, que passou de US$ 26,7 milhões para US$ 73,8 milhões e crescimento de 186,3% no volume, com embarques de 10.728 toneladas. A receita com exportações para o Chile cresceu 146,4%, passando de US$ 13,5 milhões para US$ 33,4 com crescimento de 97,6% nos embarques para 6.981 toneladas. Foram exportadas 4.474 toneladas para a União Europeia, um crescimento de 15,1%, passando de 3,8 mil toneladas para 4,5 mil toneladas, enquanto o faturamento aumentou 21,7%, passando de US$ 24,7 milhões para US$ 30 milhões.
Sobre a ABIEC – www.abiec.com.br
Criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) reúne 36 empresas do setor no país, responsáveis por 92% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz em torno de 10 milhões de toneladas de carne bovina, aproximadamente 26,1% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. Na última década, o País registrou crescimento de 135% no valor de suas exportações.
Sobre o BrazilianBeef
Iniciado em 2001, o projeto setorial BrazilianBeef, uma parceria entre Apex-Brasil e ABIEC, tem o objetivo de fortalecer a imagem da carne bovina brasileira, melhorando a percepção de sua qualidade nos países importadores e ampliando, assim, a participação brasileira no mercado mundial de carnes. Em 18 anos, já foram firmados nove projetos, com investimentos de mais de R$ 60 milhões e crescimento das exportações em mais de 500%.