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Índice de Preços ao Produtor sobe 1,13% em julho

Índice de Preços ao Produtor sobe 1,13% em julho

Os preços da indústria variaram 1,13% em julho, resultado inferior ao de junho (2,27%). Na mesma comparação, 20 das 24 atividades tiveram variações positivas de preços, contra 19 no mês anterior. Em julho de 2017, o resultado fora -1,01%.

O acumulado no ano chegou a 9,84% e nos 12 meses, a 15,89%. O material de apoio da divulgação do Índice de Preços ao Produtor está à direita.  

Período

TAXA

Julho 2018

1,13%

Junho 2018

2,27%

Julho 2017

-1,01%

Acumulado no ano

9,84%

Acumulado 12 meses

15,89%

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede a evolução dos preços dos produtos “na porta da fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange informações por grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis). 

 Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e Seções  - Últimos três meses 
Indústria Geral e Seções Variações (%) 
M/M-1 Acumulado Ano M/M-12 
MAI/18 JUN/18 JUL/18 MAI/18 JUN/18 JUL/18 MAI/18 JUN/18 JUL/18 
Indústria Geral 2,55 2,27 1,13 6,20 8,61 9,84 10,70 13,44 15,89
B - Indústrias Extrativas 0,81 5,72 2,37 14,17 20,69 23,55 40,39 59,02 65,79
C - Indústrias de Transformação 2,63 2,12 1,08 5,87 8,12 9,28 9,68 11,98 14,31
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Em julho, os preços das indústrias extrativas e de transformação (indústria geral), variaram 1,13% em relação a junho, resultado inferior ao observado em junho/maio (2,27%).

As quatro maiores variações observadas em julho/2018 se deram nas seguintes atividades industriais: outros produtos químicos (4,98%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,37%), indústrias extrativas (2,37%) e produtos de metal (1,89%).

Em termos de influência, na comparação entre julho/2018 e junho/2018 (1,13%), sobressaíram outros produtos químicos (0,51 p.p.), metalurgia (0,15 p.p.), indústrias extrativas (0,10 p.p.) e veículos automotores (0,10 p.p.).

O indicador acumulado no ano (julho/2018 contra dezembro/2017) atingiu 9,84%, contra 8,61% em junho/2018. Entre as atividades com as maiores variações percentuais neste indicador sobressaíram: indústrias extrativas (23,55%), outros produtos químicos (20,74%), refino de petróleo e produtos de álcool (16,17%) e metalurgia (13,47%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: outros produtos químicos (2,00 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (1,85 p.p.), alimentos (1,64 p.p.) e metalurgia (1,08 p.p.).  

O indicador acumulado em 12 meses (julho/2018 contra julho/2017) chegou a 15,89%, contra 13,44% em junho/2018. As quatro maiores variações foram em indústrias extrativas (65,79%), refino de petróleo e produtos de álcool (42,41%), outros produtos químicos (29,32%) e metalurgia (21,63%). Já os setores de maior influência foram: refino de petróleo e produtos de álcool (4,18 p.p.), outros produtos químicos (2,78 p.p.), indústrias extrativas (2,02 p.p.) e metalurgia (1,70 p.p.).

Entre as grandes categorias econômicas, em julho a variação de preços de 1,13% repercutiu da seguinte maneira: 1,57% em bens de capital; 1,56% em bens intermediários; e 0,25% em bens de consumo, sendo que 0,43% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,19% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis. 

Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e Grandes Categorias Econômicas  - Últimos três meses 
Indústria Geral e Seções Variações (%) 
M/M-1 Acumulado Ano M/M-12 
MAI/18 JUN/18 JUL/18 MAI/18 JUN/18 JUL/18 MAI/18 JUN/18 JUL/18 
Indústria Geral 2,55 2,27 1,13 6,20 8,61 9,84 10,70 13,44 15,89
Bens de Capital (BK) 1,48 1,00 1,57 4,78 5,83 7,49 7,99 8,04 10,43
Bens Intermediários (BI) 3,41 2,86 1,56 9,21 12,33 14,08 15,92 19,70 22,89
Bens de consumo (BC) 1,33 1,55 0,25 1,58 3,15 3,41 3,11 4,91 6,23
Bens de consumo duráveis (BCD) 0,46 0,36 0,43 2,06 2,43 2,87 3,35 3,74 3,98
Bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) 1,61 1,92 0,19 1,43 3,38 3,58 3,04 5,28 6,95

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria         

Alimentos: em julho, os preços do setor recuaram (-0,29%), primeiro resultado negativo desde janeiro de 2018. No ano o setor acumula uma variação de 8,61%, cenário bem distinto daquele de julho de 2017 (-6,56%). Em relação a julho de 2017, os preços subiram 7,77%.

O setor foi a terceira influência no acumulado no ano, 1,64 p.p., em 9,84% - perdendo para Outros produtos químicos, 2,00 p.p., e Refino de petróleo e produtos de álcool, 1,85 p.p. Alimentos está também entre as quatro maiores contribuições, é a maior, entrando, no mês de julho, com 19,71% no cálculo do agregado das indústrias extrativas e de transformação.

Entre os produtos destacados, não há coincidência entre aqueles que se destacaram em termos de variação (“leite condensado”, “leite em pó, blocos ou grânulos”, “carnes e miudezas de aves, frescas ou refrigeradas” e “preparações e conservas de peixes”) - todos com variações positivas de preços, com exceção de “carnes e miudezas de aves, frescas ou refrigeradas” - e influência (“resíduos da extração de soja”, “farinha de trigo”, “açúcar refinado de cana” e “arroz descascado branqueado, parboilizado ou não”. No caso da influência, os quatro produtos influenciaram em -0,59 p.p. (sobre um índice de -0,29%), com duas contribuições positivas (farinha e arroz) e duas negativas (resíduos de soja e açúcar). A influência líquida dos demais 39 produtos foi positiva (0,30 p.p.).

Refino de petróleo e produtos de álcool: variação de 0,24%, o quinto resultado positivo consecutivo. A variação acumulada em 2018 (16,17%) ficou muito acima da acumulada no ano de 2017 até julho (-3,17%). Em relação à variação nos últimos 12 meses, o resultado de 42,41% foi a maior taxa da série, quando a média desse indicador foi de 6,65% em toda a pesquisa

Os quatro produtos com a maiores influências responderam por -0,32 p.p. de 0,24%. Isso se deveu às quedas em “álcool etílico (anidro ou hidratado)” e “naftas”. A variação positiva se deveu às altas nos dois produtos de maior peso na atividade (“óleo diesel e outros óleos combustíveis” e “gasolina automotiva”) e ao saldo líquido dos demais seis produtos.

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