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Mercado de trabalho: Agroindústria contribui para estabilidade na população ocupada no Agro
Maior contribuição paro o aumento de postos de trabalho no segmento adveio das agroindústrias de base pecuáriaO número de pessoas ocupadas (PO) no agronegócio brasileiro seguiu estável no terceiro trimestre de 2019 (de julho a setembro), somando 18,33 milhões, pequena queda de 0,15% frente ao trimestre anterior, mas ligeiro aumento de 0,13% em relação ao terceiro trimestre de 2018. Esses dados são resultados de pesquisas realizadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a Fealq (Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz).
Já quando considerado o contingente de ocupados no País como um todo, houve aumento de 1,59% entre o terceiro trimestre de 2019 e o mesmo período do ano anterior. Dessa forma, segundo cálculos do Cepea, a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro foi de 19,54% no terceiro trimestre de 2019, ligeiramente menor que o observado no trimestre anterior, de 19,67%.
Pesquisadores do Cepea indicam que os segmentos que sustentaram o resultado estável no número de pessoas ocupadas no agronegócio foram a agroindústria e os agrosserviços, visto que houve recuo na população ocupada nos segmentos de insumos e primário.
Especificamente para a agroindústria, pesquisadores do Cepea destacam que a maior contribuição paro o aumento de postos de trabalho no segmento adveio das agroindústrias de base pecuária, com crescimento de 2,30% na comparação entre o terceiro e o segundo trimestre de 2019. Ressalta-se, neste caso, que a maior demanda internacional por carne brasileira, especialmente por parte da China, devido aos casos de Peste Suína Africana (PSA), tem resultado em aumento de postos de trabalho nesta atividade.
CAI PARTICIPAÇÃO FEMININA – Pesquisadores do Cepea indicam que, no terceiro trimestre de 2019 frente ao anterior, verifica-se crescimento da mão de obra masculina, 0,21% em detrimento da feminina, que recuou 1%. Já quando comparado os terceiros trimestres de 2019 e de 2018, a tendência segue de aumento, ainda que modesto, da participação da mulher no campo.