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Reconhecimentos, premiações e selos destacaram o agronegócio de Rondônia em 2023
O currículo sustentabilidade indicou boas praticas de produção para o café de Rondônia.O agronegócio de Rondônia realizou diversas ações durante o ano de 2023, sendo uma das estratégias de gestão do Governo para elevar o patamar do Estado também neste eixo, o que lhe coloca entre entre os primeiros do Brasil, em rankings e premiações de destaque. Neste viés, o Estado detém o status de livre de febre aftosa sem vacinação, além de ser o segundo colocado na produção agropecuária do Norte. É líder nacional na produção do Tambaqui, e obteve registro de Indicação de Procedência para o cacau, com premiação em concurso nacional, sendo estas algumas das importantes conquistas neste ano.
PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA
Com quase R$ 21 bilhões, Rondônia é o 2º Estado no ranking da produção agropecuária da região Norte do país. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); o valor exato de R$ 20.952.697.352 (vinte bilhões, novecentos e cinquenta e dois milhões, seiscentos e noventa e sete mil e trezentos e cinquenta e dois reais) corresponde a 1,7% do valor bruto da produção nacional, colocando Rondônia como 11º Estado da Federação.
SELO DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA
Para uma boa venda do café é relevante que o produtor obtenha o selo de indicação geográfica IG Matas de Rondônia, marca de qualidade, que pode abrir as portas do mercado internacional para os cafés robustas amazônicos produzidos no Estado. Os produtores rondonienses de café se concentram especialmente nas microrregiões conhecidas como Zona da Mata, território Rio Machado, e três municípios da BR-429, totalizando 15 municípios produtores especiais de café, na área de abrangência da identificação geográfica do café Matas de Rondônia. São eles: Alta Floresta d’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Alvorada d’Oeste, Cacoal, Castanheiras, Espigão d’Oeste, Ministro Andreazza, Nova Brasilândia d’Oeste, Novo Horizonte do Oeste, Primavera de Rondônia, Rolim de Moura, Santa Luzia d’Oeste, São Felipe d’Oeste, São Miguel do Guaporé e Seringueiras.
PREMIAÇÃO NACIONAL
As ações de fortalecimento da produção de cacau em Rondônia levaram o cacauicultor Deoclides Pires da Silva, do município de Jaru, a conquistar o 1º lugar no “IV Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil”. O produtor rural, que tem histórico de participação em outros concursos e serviços promovidos pela Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), foi premiado durante cerimônia realizada no fim de novembro, em Ilhéus (BA).
No evento foram disputadas as três melhores amêndoas de cacau produzidas no país, por meio das categorias: mistura (blend) e varietal, ambas em amostras de chocolates. Além de Rondônia, também concorreram os estados do Pará, Bahia e Espírito Santo, onde se concentram os produtores da cultura agrícola.
INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) publicou no dia 14 de novembro, a concessão do registro de Indicação Geográfica do Cacau em Rondônia. O fruto passa a integrar a lista de produtos já reconhecidos pelas qualidades particulares, atribuídas à produção originária no Estado, tendo como indicativo a sua procedência. Conhecido cientificamente pela nomenclatura de Theobroma cacao, o cacau de Rondônia cumpriu todas as exigências requeridas pelo órgão de registro de marcas e indicação geográfica do Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços.
RECONHECIMENTO DO TAMBAQUI DE RONDÔNIA
O Inpi divulgou o reconhecimento da Indicação Geográfica, na categoria “Indicação de Procedência”, para a produção de Tambaqui, na região do Vale do Jamari, em Rondônia. O reconhecimento deve-se ao fato desta região ser a maior produtora do peixe Tambaqui da Amazônia (Colossoma macropomum), in natura e processado.
Rondônia tem se destacado como o maior produtor de peixes nativos em cativeiro do Brasil, conforme dados da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixes BR). A principal espécie produzida é o Tambaqui, que representa 90% da produção do Estado. A consolidação como indicação geográfica vem de um trabalho realizado em conjunto entre a Associação dos Criadores de Peixes do Estado de Rondônia (Acripar) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae).
TAMBAQUI RONDONIENSE PREMIADO
A costelinha de Tambaqui, um dos destaques da gastronomia rondoniense, foi a estrela da Internacional Seafood Expo North America neste ano, maior feira de pescados da América do Norte, que aconteceu em Boston, EUA. O peixe recebeu o prêmio de Melhor Novo Produto de Foodservice (serviço de alimentação), depois de concorrer com outros 71 participantes de várias partes do mundo.
Rondônia é líder nacional na produção do Tambaqui, e os servidores da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater/RO), unem esforços para fortalecer cada vez mais a piscicultura rondoniense.
LIVRE DE AFTOSA SEM VACINAÇÃO
A pecuária é uma das áreas de negócios mais promissoras em Rondônia, com capacidade produtiva e potencial sanitário para alcançar os mercados internacionais mais exigentes. Hoje, com o rebanho bovino ultrapassando as 17,6 milhões de cabeças, o Estado desponta no cenário nacional como maior rebanho dentro das áreas brasileiras reconhecidas internacionalmente, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), como livre de febre aftosa sem vacinação.
Um dos fatores que contribuem para este crescimento é a forte atuação da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), junto às propriedades rurais e à fiscalização do trânsito de animais de produção dentro do território. Destaque também, para o firme compromisso do pecuarista que tem mantido vigilância contra doenças e cumprido todas as medidas sanitárias adotadas pela Idaron, em consonância ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).