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Trabalhadores fazem últimos ajustes para a 6ª Rondônia Rural Show, que começa nesta quarta-feira

Trabalhadores fazem últimos ajustes para a 6ª Rondônia Rural Show, que começa nesta quarta-feira

Às 9h40 desta terça-feira (23), o engenheiro agrônomo José Paulo Gonçalves observou o vai e vem de pessoas em sua volta, a forma como elas se envolviam em concluir suas tarefas, e concluiu: “estamos com 90% da estrutura montada”. Coordenador geral da 6ª Rondônia Rural Show, que será aberta oficialmente nesta quarta-feira (24), às 9h, ele fez seguidas reuniões com as equipes de trabalho, transmitiu ordens serenamente e arrematou: “é um momento histórico na minha carreira”.

Como aconteceu nas cinco edições anteriores, a 6ª Rondônia Rural Show continua superando números e consolidando o estado como um oásis no desenvolvimento da região. É lugar comum dizer que a feira já nasceu grande. É a nona maior do país e a maior da Amazônia brasileira. Pela Rondônia Rural Show passarão representantes de 85% do agronegócio regional.

O evento que foi criado para estimular a agricultura familiar atrai, agora, interesse internacional. Como estado produtor de alimentos, Rondônia abre suas portas para o mundo. Oferece produtos e centra forças nos projetos de industrialização. E isto representa mais dinheiro para quem produz. Também é preciso dizer que a feira é, ainda, um grande centro de tecnologia, que o visitante pode conferir circulando pelos espaços onde estão laboratórios e salas com palestrantes de diversas partes do país.

Representantes de pelo menos sete países estarão presentes. Eles vêm conhecer o potencial produtivo do estado e prospectar negócios. Os visitantes verão oportunidades variadas, como a piscicultura, a pecuária de corte, os laticínios e o artesanato, por exemplo.

A indústria de tratores e implementos agrícolas, vestuário para o homem do campo, o artesanato que utiliza o material inservível nas lavouras, também estão presentes.

Mas estão presentes também as instituições bancárias com dinheiro para financiamentos e as empresas especializadas em desenvolver projetos para fins variados.

O coordenador José Paulo projeta que, se tudo correr como está previsto, ao final da feira, pelo menos R$ 600 milhões em negócios terão sido realizados. Para chegar a esta cifra, cerca de 600 trabalhadores diretos e indiretos foram envolvidos nos últimos dias na feira.

O local está distante 11 quilômetros do centro de Ji-Paraná. A área onde até o início do ano estava coberta de pasto foi transformado em ambiente de muito trabalho. Operários ainda circulam cansados, mas é possível perceber, com orgulho do que fazem
Embora o foco inicial tenha sido agricultura familiar, atualmente a feira ganhou grandes proporções recebendo grandes investidores e expositores de projeção nacional e internacional de todos os segmentos do agronegócio. Em sua última edição, a feira contou com estrutura para 386 estandes com mais de 400 bandeiras expositoras.

Resultados em negócios
Edição 2012: R$ 186 milhões.
Edição 2013: R$ 294 milhões.
Edição 2014: R$ 530 milhões.
Edição 2015: R$ 621,6 milhões.
Edição 2016: R$ 485,2 milhões

Público
Formado em sua essência por produtores rurais, a feira também atrai muitos estudantes, empresários, políticos e sociedades organizadas, todos em busca das novas tecnologias e oportunidades oferecidas durante os quatro dias do evento. Na última edição foram contabilizados mais 69 mil visitantes.

Edição 2017

Para o secretário da Seagri, Evandro Padovani, a feira é um exemplo de que o setor produtivo do Estado está em expansão. “As cinco edições somaram mais de R$ 2 bilhão em negócios, aplicados diretamente no setor agropecuário do Estado. Para edição 2017, o objetivo principal é aproximar o produtor das novas tecnologias. Mostrar que é possível melhorar a renda com a adoção de novas tecnologias”, finaliza.

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