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Agências de Defesa Agropecuária de Rondônia e Mato Grosso atualizam cadastros de propriedades rurais na divisa

A atividade é para definir se estas propriedades mato-grossenses poderão retirar a vacinação contra febre aftosa junto com Rondônia.

Agências de Defesa Agropecuária de Rondônia e Mato Grosso atualizam cadastros de propriedades rurais na divisa

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) estão atualizando o cadastro de aproximadamente 150 propriedades rurais localizadas na divisa dos dois Estados. A atividade é para definir se estas propriedades mato-grossenses poderão retirar a vacinação contra febre aftosa junto com Rondônia.

De acordo com o Plano Estratégico 2017-2026, formulado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Rondônia e Acre formam o primeiro bloco a retirar a vacinação contra febre aftosa, no segundo semestre de 2019. Já o Mato Grosso faz parte do Bloco V, com previsão de retirar a vacinação em 2021.

O gerente de Defesa Sanitária Animal da Idaron, Fabiano Alexandre dos Santos, explica que estas propriedades têm uma relação comercial mais próxima com Rondônia. “Se não retirar a vacinação destas propriedades junto com Rondônia, elas poderão ficar isoladas. Assim, com cooperação entre os dois estados, a gente diminui os impactos a estes produtores”.

A proposta para incluir estas propriedades no Bloco I ocorreu porque com a retirada da vacinação, Rondônia e Acre não poderão receber animais susceptíveis vacinados e seus produtos in natura.

A supervisora Regional da Idaron em Vilhena, Andreia Lindner, ressalta o trabalho em conjunto dos dois estados. “O trabalho está se desenvolvendo harmoniosamente. Os produtores têm esperado as equipes, perguntando, querendo saber como será a retirada da vacinação”.

Junto com o Mato Grosso no Bloco V estão Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina; Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins formam o Bloco IV, que também tem previsão para retirar a vacinação em 2021. O fim da vacinação para os Blocos II (Amazonas, Amapá, Pará e Roraima) e III (Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte) está prevista 2020.

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