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Comissão de Agropecuária debate setor produtivo

As reivindicações foram discutidas durante audiência pública na Assembleia Legislativa

Comissão de Agropecuária debate setor produtivo

Sob a presidência do deputado Lazinho da Fetagro (PT), a reunião da Comissão de Agropecuária e Política Rural (CAPR), teve início na manhã desta quarta-feira (8) com a votação e aprovação do parecer do projeto do deputado Maurão de Carvalho (PMDB) que trata sobre rotulagem de produtos transgênicos. O parecer favorável foi do deputado Adelino Follador (DEM).

O presidente Lazinho encaminhou a Pauta do Grito da Terra 2016 (Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário Como Garantia de Direitos) aos demais membros da Comissão. As reivindicações foram discutidas durante audiência pública na Assembleia Legislativa e que em julho será realizada a 16ª edição estadual.

O Pronaf, Minha Casa Minha Vida Rural, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e outras reivindicações surgidas nas discussões de edições anteriores do Grito da Terra acabaram por se tornar políticas públicas de governo, afirmou Lazinho.

Adelino Follador informou que encaminhou a pedido dos parlamentares da CPI do Boi de Mato Grosso, cópia do relatório das conclusões da CPI realizada em Rondônia para embasar e auxiliar no trabalho dos colegas daquele estado.

Outro tema levantado por Adelino foi sobre a Emater. Disse que o governo parece não dar atenção ao órgão. Relatou o clima de rejeição quanto ao novo adjunto da Emater “que deve ser de 100%”, afirmou o parlamentar.

“O governo também esqueceu o Plano de Carreira da Empresa rural que era para ter sido aprovado no fim do ano passado e até o momento nada foi pra frente. Não consigo ver agricultura familiar sem Emater”, afirmou Follador.

O deputado Marcelino Tenório (PRP) disse que a Emater gastou em 2015, R$ 100 milhões em salários e não se vê ação que justifique tal investimento. “Perdeu-se produtividade no café, no leite foram 400 mil litros dia, entre outras culturas. O órgão está se transformando em muita política e pouca ação. É preciso colocar um gestor como adjunto”, afirmou.

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