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Curso de certificação fitossanitária capacita fiscais da Idaron em Rolim de Moura
O VII Curso de Certificação Fitossanitária de Origem/Consolidado (CFO-CFOC) teve sua abertura na noite de ontem (14) no auditório da Universidade Federal de Rondônia (Unir), em Rolim de Moura. O curso tem 66 inscritos do setor privado e mais 22 fiscais da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) e segue até a próxima sexta-feira (18).
O curso, que terá parte teórica, prática e avaliação de conteúdo, visa capacitar e habilitar engenheiros agrônomos para a emissão de CFO e CFOC de vegetais, potenciais hospedeiros de pragas quarentenárias. Os participantes serão habilitados em nematoide das galhas e ácaro vermelho das palmeiras.
O presidente da Idaron, Anselmo de Jesus, conta que ele e família vieram para Rondônia depois que o nematóide destruiu as lavouras de café no Paraná. “Nós fugimos dessa praga, mas agora é diferente. Aqui, nós estamos enfrentando o nematóide”, fala.
Ele também ressalta os investimentos que o Governo do Estado está fazendo para revitalizar a cafeicultura em Rondônia. “O café tem a vantagem que não inibe outra cultura. O produtor rural pode plantar café e produzir outras coisas”.
Para o fiscal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Mato Grosso e palestrante do curso, Omar Roberto da Silveira, esse curso é importante para firmar a parceria entre o setor público e o setor privado. “Sozinho, o setor público não consegue atender à demanda e por isso foi criado o CFO”.
A diretora do campus da Unir em Rolim de Moura, Dalza Gomes, complementa dizendo que o controle sanitário passa pela capacitação dos técnicos e engenheiros agrônomos do setor privado.
A gerente de Defesa Vegetal da Idaron, Rachel Barbosa, explica que a Agência realiza o curso para promover uma relação mais próxima com quem está produzindo e dar garantia de qualidade sanitária. “A gente está promovendo a prevenção. Entre os fatores que podem comprometer a produção está o uso de uma muda sem qualidade sanitária”, fala.
Ela também destaca que essa aproximação é benéfica para os dois lados. “Eles mudam a imagem que têm da Idaron, ele veem que não estamos aqui só para reprimir”, finaliza.