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Dois novos postos reforçam a fiscalização agropecuária em Rondônia
O objetivo principal é garantir a total separação das subpopulações livres de febre aftosa de RondôniaA Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), intensifica a fiscalização do trânsito tanto de animais, quanto de vegetais e subprodutos na região Cone Sul do Estado, em Vilhena e Cabixi, que fazem fronteira com as cidades de Juína e Comodoro, em Mato Grosso (MT).
Uma das etapas desse processo foi estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com a publicação da Instrução Normativa nº 23/2020 que proíbe o ingresso e a incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa nos Estados do Acre, Rondônia, Rio Grande do Sul e regiões dos Estados do Amazonas e do Mato Grosso.
“O objetivo principal é garantir a total separação das subpopulações livres de febre aftosa de Rondônia, sem vacinação com a subpopulação livre de febre aftosa com vacinação em Mato Grosso. O código zoosanitário da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) deixa bem claro que devem ser tomadas medidas rigorosas de biossegurança entre subpopulações, para que seja imposta uma área livre de febre aftosa sem vacinação”, explicou o supervisor e médico veterinário, Ricardo Chuí.
O postos de fiscalização de Cabixi e Vilhena, foram instalados em parceria com o Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa). O presidente da Idaron, Julio Peres, explica que com essa medida, a capacidade de trabalho será elevada qualitativamente, assim como as ações de fiscalização da agência.
“O patrimônio pecuário rondoniense e o nacional serão bem mais valorizados, fazendo com que Rondônia avance mais no status internacional de livre da febre aftosa sem vacinação, havendo o máximo de benefícios aos setores produtivos da sociedade brasileira envolvidos com o agronegócio”, disse Júlio Peres.
Ricardo Chuí, afirma que “o posto fiscal tem um papel fundamental de blindagem no controle de trânsito, fiscalização de animais e também de vegetais. Como é um local de fronteira estadual, montamos essa estratégia para fazer uma separação entre os estados que não estarão mais vacinando contra a febre aftosa, como Rondônia e os demais que ainda promovem a vacinação”.
Com a implantação dos novos postos fiscais em Cabixi e Vilhena, as medidas de biossegurança para a mitigação de risco e das vulnerabilidades à área livre sem vacinação, também serão atendidos. “Como o plano estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) prevê a retirada da vacinação contra a febre aftosa em Rondônia neste ano, e em Mato Grosso somente em 2023, fez-se necessária a implantação destes postos de fiscalização”, conclui Júlio Peres.