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Opção de plantio de floresta na agricultura familiar será demonstrado durante a Rondônia Rural Show em Ji-Paraná
A plantação de floresta será fomentada junto aos pequenos produtores durante a 6ª Rondônia Rural Show, evento do agronegócio que ocorrerá de 24 a 27 de maio em Ji-ParanáA agricultura familiar responde hoje por 85% das propriedades rurais de Rondônia.
Também chamada de Poupança Verde, a floresta plantada se apresenta como alternativa de ganho em longo prazo. O produtor da agricultura familiar deve continuar com as atividades e iniciar o plantio experimental em apenas um alqueire da propriedade. A floresta poderá ser consorciada com outras culturas, como a pastagem e/ou alimentos, por exemplo.
“A diversificação de culturas na propriedade aumenta a capacidade produtiva e eleva os ganhos do produtor”, disse o secretário estadual de Agricultura, Evandro Padovani, anunciando que durante o evento do agronegócio ao produtor rural será ofertado amplo conhecimento teórico e prático sobre floresta na vitrine tecnológica. “Ao final de 12 anos, a extração do mogno asiático vai render ao produtor R$ 680 mil”, revelou o consultor florestal, Adilson Pepino, que já preparou os talhões de florestas para apresentar aos visitantes da Rondônia Rural Show.
Na vitrine tecnológica da 6ª Rondônia Rural Show, o agricultor terá oportunidade de conhecer vários modelos de plantio de florestas, como a Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF), Integração Lavoura e Floresta (ILF) e Integração Pecuária e Floresta (IPF). Todos esses sistemas foram preparados para que o produtor aprenda sobre a viabilidade e vantagem que as novas árvores trazem ao meio ambiente e ao bolso dele.
Nos Sistemas Agroflorestais (SAF’s) os resultados são mais rápidos. “Nesse sistema demonstramos que é possível produzir madeira e alimentos na mesma área, favorecendo rentabilidade sem atrapalhar nas atividades do dia a dia do homem do campo”, citou o consultor Adilson Pepino, ao mostrar o mogno asiático consorciado com alimentos, como a mandioca, batata doce, inhame, melancia, cabotiá, quiabo e outros três tipos de abóboras.
O governo estadual incentiva o plantio de espécies exóticas e/ou nativas alimentando a alternância de renda do pequeno produtor.