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Usina de Calcário de Rondônia retoma funcionamento com meta de produção de 100 mil toneladas em menos de quatro meses

Com funcionamento em três turnos, a ideia é triplicar a produção do recurso mineral

Usina de Calcário de Rondônia retoma funcionamento com meta de produção de 100 mil toneladas em menos de quatro meses

Para atender ao programa estadual “Mais Calcário” e aos demais produtores de Rondônia, a usina Féllix Fleuri, localizada em Pimenta Bueno, deve produzir de setembro a dezembro deste ano o total de 100 mil toneladas de calcário. O Estado adquiriu 65 mil toneladas de calcário dolomítico para atender 26 mil famílias agrícolas gratuitamente. Mais de 42 mil toneladas ainda serão entregues.

O calcário é responsável pela correção do solo, fornecendo importantes nutrientes, como o cálcio e magnésio, que tiram a acidez, aumentando a produção.

Segundo Euclides Nocko, presidente da Companhia de Mineração de Rondônia (CMR), administradora da usina, a determinação do governo de Rondônia foi de retomar o funcionamento da usina em sua totalidade. “A usina não estava produzindo nem mesmo para se auto sustentar. A produção também não supria a demanda a ser disponibilizada para as prefeituras dos 52 municípios contemplados pelo Mais Calcário”, explica.

“A partir do dia 15 de setembro nós vamos trabalhar nos três turnos, e com o funcionamento de 24 horas vamos conseguir alcançar a meta até o final do ano”, completa Euclides Nocko.

A jazida tem capacidade de produção de 300 mil toneladas por ano, e uma previsão de produção de 280 anos de trabalho. “A nossa jazida tem calcário para fornecer para Rondônia e estados vizinhos por todo esse período. Estudos indicam que o solo  utilizado para produção já está cansado e precisando de recuperação, e é aí que entra o mineral, tirando toda a acidez e deixando pronto para receber a correção com adubos e outros minerais. Com a utilização do calcário, a produção do Estado pode crescer em até cinco vezes mais, proporcionando mais empregos e divisas para Rondônia”, diz Nocko.

Além do calcário, a usina Féllix Fleuri também tem jazidas de manganês, nióbio, granito e cassiterita para serem, dentro dos próximos dois anos, registradas, pesquisadas e exploradas. Como órgão regulador, cobrando o valor de R$ 62 por tonelada, o presidente afirma que deve manter o preço acessível para que todo produtor possa adquirir o mineral e fazer a correção do solo, impulsionando a produção e a economia do Estado.

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