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Avanços de Rondônia em sustentabilidade serão apresentados durante fórum do meio ambiente em Amapá

A programação do Fórum inclui o relato das experiências geradas a partir da 22ª Conferência das Partes sobre Mudança do Clima (COP 22), ocorrida em novembro do ano passado no Marrocos

Avanços de Rondônia em sustentabilidade serão apresentados durante fórum do meio ambiente em Amapá

Na próxima quinta-feira (26) acontecerá no Estado do Amapá o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal. Oportunidade em que a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) de Rondônia apresentará as várias frentes de trabalho que colocam o estado no caminho do desenvolvimento sustentável. Uma delas é a construção da Lei de Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais, acompanhada do projeto Florestas Plantadas e do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

‘‘Rondônia avançou nos últimos dois anos muito mais que havia avançada em 10 anos’’, avalia o gestor ambiental Eliezer Oliveira.

A programação do Fórum inclui o relato das experiências geradas a partir da 22ª Conferência das Partes sobre Mudança do Clima (COP 22), ocorrida em novembro do ano passado no Marrocos, apresentação das demandas da sociedade civil sobre REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal), incentivos econômicos à conservação ambiental, além da apresentação de cada estado sobre a situação do desmatamento e a participação do Ministro do Meio Ambiente. Quanto ao desmatamento, o secretário Vilson Salles avalia que Rondônia tem criado normativas e leis que garantem a proteção ao meio ambiente.

‘‘Na nossa apresentação no fórum vamos destacar o que Rondônia vem fazendo em relação ao meio ambiente até mesmo como uma maneira de prestar contas a força-tarefa da Amazônia Legal destacando que é preciso ter essa preocupação ambiental, pois não podemos desassociar o meio ambiente no desenvolvimento do estado. Vamos destacar que Rondônia está no caminho certo nessa construção do desenvolvimento sustentável e essa é uma determinação do governador do Estado, que sempre teve essa visão’’, garante o secretário.

AVANÇOS

De acordo com Vilson Salles, Rondônia busca a construção de uma Lei de Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais eficiente. O que inclui a proteção das unidades de conservação e o respeito às populações tradicionais.

Conforme o gestor ambiental, Eliezer Oliveira, a expectativa é que entre março e abril sejam feitas consultas públicas, e até junho a minuta da lei seja apresentada para aprovação da Assembleia Legislativa.

Outro projeto que segundo o secretário tem se destacado no estado, é o de Floresta Plantada. Em maio de 2016, o governador Confúcio Moura sancionou a lei que regulamenta o cultivo de florestas para aproveitamento comercial. Recentemente,  Rondônia conseguiu um feito muito comemorado – a exportação de madeira teca para os Estados Unidos, considerado um dos mercados mais exigentes. Segundo Salles, o projeto tem como proposta conter a pressão as matas nativas.

Rondônia tem avançado também no Cadastro Ambiental Rural (CAR). De acordo com o secretário cerca de 100 mil imóveis rurais foram inclusos no sistema. A proposta é compor a base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. Os produtores rondonienses com áreas de até quatro módulos (240 hectares) devem fazer o cadastro.

REGULARIZAÇÃO

O Fórum será ainda uma oportunidade para a apresentação das demandas que o Estado de Rondônia possui para avançar ainda mais na sustentabilidade como os entraves para a regularização fundiária. O que dificulta que o estado avance no mercado crédito de carbono (Que tem como proposta remunerar quem preserva direta ou indiretamente o meio ambiente) e o aproveitamento das potencialidades naturais para geração do desenvolvimento econômico.

‘‘Nesse encontro iremos falar também sobre a importância da regularização fundiária, principalmente das unidades de conservação. Nós temos a Rio Preto-Jacundá, unidade de conservação com mais de R$ 2 milhões em crédito de carbono e não podemos usufruir porque é uma unidade que não tem regularização fundiária. Também temos as unidades de conservação de Guajará-Mirim e o Parque Corumbiara com planos de manejo e nas quais queremos trabalhar o ecoturismo’’, disse.

ondônia tem uma área de mais de 2,2 milhões de hectares de florestas, transformadas em parques e áreas de conservação ambiental,  sendo três de proteção integral, os Parques de Corumbiara, Guajará-Mirim e Serra dos Reis. O estado é guardião de uma biodiversidade rica, que inclui não só a floresta amazônica, mas cerrado e pantanal.

A expectativa é que com o Fórum sejam fortalecidas as ações preservação ambiental aliada ao desenvolvimento econômico da Amazônia Legal. ‘‘Esse encontro é panorama da Amazônia Legal e quando a gente olha para essa questão ambiental percebemos a necessidade de montar uma frente para dialogar melhor com a União. O Fórum tem pressionado de uma forma positiva a União a trazer benefícios para a Amazônia’’, afirma Eliezer. Para Salles, o encontro também busca despertar um novo olhar para a região  no qual se valorize as potencialidades e esteja atentos as necessidades dos estados amazônicos. ‘‘Nós queremos que o Brasil olhe para a Amazônia como o mundo todo olha para a Amazônia’’, disse o secretário.

No dia seguinte ao encontro dos secretários, haverá o Fórum dos Governadores da Amazônia Legal.

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