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Goma-resina de pinus atrai trabalhador a Rondônia

Goma-resina de pinus atrai trabalhador a Rondônia

Trabalhar na extração de goma-resina em floresta de pinus é um serviço que chamou a atenção do ex-trabalhador da construção civil, Manoel Dornelles, em Vilhena. A primeira experiência de Dornelles foi no interior do Paraná. O mercado aberto foi um atrativo a mais para a mudança dele para Rondônia.

“É muito mais cômodo o serviço. E ganho mais extraindo a resina”, disse, referindo-se à realização do trabalho na sombra. Em Vilhena, ele trabalha com o tio, que pegou em empreitada a extração da resina de uma propriedade perto da cidade. A média salarial de um empregado nessa área, em Vilhena, é de R$ 1.500 por oito horas de trabalho.

O serviço é feito regularmente a cada 15 dias em cada árvore. O sistema para extrair o produto é simples. Com um estriador comum, uma ferramenta de superfície cortante em formato de “U”, com base em madeira, o trabalhador faz uma fenda na árvore e aplica em seguida uma pasta estimulante para que a planta vaze a resina.

Denominado painel de colheita, o produto escorre e é recolhido em saco plástico afixado no tronco da árvore durante 15 dias, num sistema bem parecido com a extração do látex da seringueira. Ao final deste período nova fenda é aberta a três centímetros acima da anterior e mais resina desliza na madeira.

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