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Abate de bovinos cresce em 2019
Em 2019, foram abatidas 32,44 milhões de cabeças de bovinosO abate de bovinos cresceu 1,2% em 2019, atingindo 32,44 milhões de cabeças. Foi a terceira alta consecutiva na série histórica anual, após as quedas registradas entre 2014 e 2016. O abate de suínos aumentou 4,5% e atingiu novo recorde, chegando a 46,33 milhões de cabeças. O abate de frangos também subiu 1,9% em 2019, depois de dois anos de queda, totalizando 5,81 bilhões de cabeças de frango.
A aquisição de leite chegou a 25,01 bilhões de litros, com alta de 2,3%. Já a aquisição de couro caiu 5,0% em relação a 2018 ao somar 33,34 milhões de peças. A produção de ovos aumentou 6,3% e chegou a 3,8 bilhões de dúzias, novo recorde na série histórica iniciada em 1987.
Abate de bovinos cresce 1,2% e tem terceira alta consecutiva anual
Em 2019, foram abatidas 32,44 milhões de cabeças de bovinos, um aumento de 1,2% em relação ao ano anterior. Essa foi a terceira alta consecutiva na série histórica anual, após as quedas registradas em 2014, 2015 e 2016. O crescimento foi impulsionado por aumentos em 15 das 27 Unidades da Federação, sendo os mais expressivos em Mato Grosso (+430,55 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+291,51 mil), São Paulo (+224,23 mil) e Santa Catarina (+60,15 mil). As quedas mais intensas ocorreram no Pará (-283,22 mil), Goiás (-199,50 mil) e Rio Grande do Sul (-167,86 mil).
Mato Grosso continuou liderando o ranking das UFs, com 17,4% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10,3%).
Já no 4º trimestre de 2019, foram abatidas 8,07 milhões de cabeças de bovinos, quantidade 1,4% menor que a do 4° trimestre de 2018 e 5,0% inferior à do 3º trimestre de 2019.
Aquisição de leite aumenta 2,3% e bate mais um recorde
Os laticínios sob serviço de inspeção sanitária captaram, no ano passado, 25,01 bilhões de litros, um acréscimo de 2,3% em relação a 2018, mantendo a sequência de resultados positivos desde 2017, e um recorde na série histórica, iniciada em 1997.
A aquisição de 552,42 milhões de litros de leite a mais em nível nacional resultou do aumento no volume captado em 18 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Os maiores aumentos ocorreram no Paraná (+186,16 milhões de litros), Minas Gerais (+181,60 milhões), Goiás (+112,49 milhões), São Paulo (+57,60 milhões) e Ceará (+55,14 milhões). Houve quedas em oito estados, sendo a mais expressiva verificada no Rio Grande do Sul (-79,35 milhões).
Minas Gerais manteve a liderança, com 25,0% de participação nacional, seguida por Rio Grande do Sul (13,2%) e Paraná (13,1%).
Já no 4º trimestre de 2019, a aquisição de leite foi de 6,65 bilhões de litros, uma redução de 0,9% em relação ao 4º trimestre de 2018. Quanto ao trimestre imediatamente anterior, o volume foi 5,6% maior. Comparando o 4º trimestre de 2019 com o mesmo período em 2018, houve decréscimo de 57,38 milhões de litros de leite em nível nacional.
Aquisição de couro cai 5% em 2019
Em 2019, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que curtem pelo menos cinco mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 33,34 milhões de peças inteiras de couro cru bovino, uma queda de 5,0% em relação a 2018.
A redução de 1,77 milhão de peças de couro foi impulsionada pela retração do recebimento de peles bovinas em 11 das 20 UFs que possuem pelo menos um curtume ativo enquadrado no universo da pesquisa. As variações negativas mais significativas ocorreram no Pará (-412,99 mil peças), Paraná (-381,73 mil), Rio Grande do Sul (-321,55 mil), Goiás (-294,27 mil) e Mato Grosso (-283,95 mil). Já os aumentos mais significativos ocorreram em Rondônia (+301,89 mil) e Minas Gerais (+66,41 mil).
Entre as UFs, Mato Grosso continua liderando em 2019, com 16,6% de participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (13,8%) e São Paulo (11,8%).
No 4º trimestre de 2019, os curtumes investigados declararam ter recebido 7,89 milhões de peças de couro, uma redução de 8,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior e queda de 12,4% frente ao 4° trimestre de 2018. O comparativo entre os 4°trimestres de 2018 e 2019 indicam queda de 1,12 milhão de peças no total adquirido pelos estabelecimentos.