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Análise de sementes que chegam ao comércio contribui para melhoria da produtividade das pastagens em Rondônia
O foco da fiscalização são as sementes de espécies de forrageiras tropicais.Com um rebanho bovino de 17,6 milhões de cabeças e tendo a carne como um dos maiores produtos de exportação nos últimos anos, Rondônia continua se destacando no ranking nacional da pecuária. A melhoria da produtividade das pastagens é um dos fatores que tem influenciado para o aumento da produção bovina no Estado.
Segundo o fiscal agropecuário Renê Parmejiani, responsável pelo programa de Fiscalização de Sementes e Mudas da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril – Idaron, o sucesso da pecuária está intrinsecamente ligado a uma boa pastagem. “A escolha de uma semente de qualidade é de extrema importância para o pasto, o que resulta na maior produtividade e menor custo ao empresário rural. Uma boa semente é sinônimo de maior lucratividade”, acrescentou.
O Governo de Rondônia realiza periodicamente, em todo o Estado, uma operação fiscalizatória nas lojas que comercializam sementes, contribuindo para que apenas boas sementes cheguem ao comércio, em apoio ao produtor rural. O objetivo é averiguar a qualidade do produto que é oferecido ao pecuarista e ao agricultor. São realizadas coletas de amostras de lotes de sementes para averiguação da qualidade, por meio de análises laboratoriais.
Para o governador Marcos Rocha, com a atuação da Idaron junto à indústria de sementes para garantir a qualidade do produto, o bom desempenho da pecuária de Rondônia é o esperado, considerando os demais programas que são desenvolvidos em favor do agronegócio. “O controle de qualidade das sementes de pastagem é primordial para que a atividade agropecuária seja ainda mais lucrativa e vantajosa aos nossos produtores, por isso não temos medido esforços para o bom desempenho do programa de análise de sementes”, destacou.
FOCO DA FISCALIZAÇÃO
O foco da fiscalização são as sementes de espécies de forrageiras tropicais (braquiarão, humidicula, decumbens, panicum, mombaça, etc) que possuem histórico de lotes de baixa qualidade comercializados no Estado. Os resultados devem indicar a pureza física, que é o percentual de sementes da espécie indicada que tem no lote; a germinação, que é o percentual de sementes puras com potencial de germinar, e a presença de sementes de outras espécies, especialmente de espécies de plantas daninhas. “Esses resultados serão comparados com o padrão mínimo estabelecido pela legislação e as garantias indicadas pelo produtor da semente. Os lotes que não atenderem à qualidade mínima serão retirados do mercado e as empresas serão autuadas”, salientou Renê Parmejiani.
SEMENTES DE QUALIDADE
Dentro dos padrões que regem as normas do Ministério da Agricultura e Pecuária é exigido o mínimo de invasoras e misturas de outras espécies. Um lote de má qualidade poderá introduzir invasoras de difícil controle, em consequência, o pecuarista acaba tendo mais gastos com uso de herbicidas.