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Governo de Rondônia agiu com sensibilidade ao atender o pleito do setor produtivo da pecuária de corte representada pela Federação da agricultura e deputados estaduais e baixou a pauta fiscal do ICMs

Governo de Rondônia agiu com sensibilidade ao atender o pleito do setor produtivo da pecuária de corte representada pela Federação da agricultura e deputados estaduais e baixou a pauta fiscal do ICMs

O plantel bovino no Estado está aumentando, chegando a ultrapassar 16,2 milhões de cabeças. A entrada do período de safra, somado a paralização da exportação de carne pra China no segundo semestre de 2021, e a falta de liberação de habilitação de mais plantas frigoríficas para o mercado chinês e a combinação de retenção de fêmeas destinadas a matrizes nas fazendas produtoras de Rondônia, são fatores que juntos estão pressionando os preços do bezerro para baixo no nosso Estado.

Estamos passando por um grande estoque e oferta de bezerros machos e fêmeas nas diferentes praças compradoras de gado no Estado. Está situação fez com que o setor produtivo, os representantes da assembleia legislativa, após amplos estudos demonstrasse ao Governo de Rondônia a necessidade de tomar medidas adequadas, de baixa de pauta do bezerro nelore e cruzado para reduzir a grande oferta.

Para o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia:

“A saída acompanhada de bezerros em pé para outros estados vai pressionar a retomada dos preços pagos aos produtores de bezerros nos municípios de Rondônia, gerando maior equilíbrio na oferta futura de boi gordo.”

Para os pecuaristas que são da área da cria, a nova pauta do ICMs de saída de bezerros do estado está válida para 01/3/2022, e foi reduzida em 51,37%, ficando em 1500 reais por cabeça e uma taxa de 12%, outra problemática é, a diferença entre o preço da arroba pago em RO em relação a outros estados, por exemplo podemos citar, o Estado de São Paulo, onde a diferença histórica é na casa de R$10,00 e está acima de R$40,00 e não há motivos para esta diferença estar tão grande.

Neste momento os pecuaristas que fazem a recria e a terminação do rebanho bovino no Estado de Rondônia, também vem enfrentando sérios problemas em relação aos valores pagos pelos frigoríficos.

O setor produtivo está concluindo análises para tratar com o Governo e indústrias, para minimizar esta diferença o que traz grandes prejuízos aos produtores e ao Estado. Em uma estimativa simples para 1,7 milhões de cabeças abatidas em um ano, a perda para nosso Estado ultrapassa meio milhão de reais, dinheiro este que poderia incorporar a renda do produtor, circulando dentro do Estado e consequentemente aumentando a geração de empregos.

“Gostaria de em nome do setor produtivo de cria, que representa 80 por cento dos produtores e pecuarista do Estado de agradecer o pronto atendimento do Governo de Rondônia, ao governador Marcos Rocha e a sensibilidade de toda a equipe da Sefin em reconhecer os grandes prejuízos amargados pelo setor e a redução da movimentação econômica dos municípios produtores de Rondônia que tem na pecuária de leite e corte a base da sua economia”, finalizou o Presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia, Sr. Hélio Dias.

 

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