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Mais de 40% dos pecuaristas já declaram rebanhos à Idaron; quem ainda não declarou tem poucos dias para se regularizar

A declaração é obrigatória e faz parte das exigências da Organização Mundial da Saúde Animal, para manutenção do status de área livre de aftosa sem vacinação.

16 de Maio de 2023

Mais de 40% dos pecuaristas já declaram rebanhos à Idaron; quem ainda não declarou tem poucos dias para se regularizar

Mais de 40% dos pecuaristas de Rondônia já atenderam o chamado do Governo do Estado e declaram seus rebanhos à Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron).

A declaração é obrigatória, realizada em duas etapas anuais, em maio e em novembro, e é uma das exigências da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) para a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. Quem ainda não declarou, tem pouco mais de uma semana para se regularizar. O prazo termina dia 31 de maio.

A expectativa, de acordo com o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, é que sejam registradas mais de 130 mil declarações. “Algo que se deve salientar é o crescimento no número de declarações online. Dos registros feitos até agora, 32,2% foram declarações pela internet, índice que comprova a importância dos investimentos feitos pelo Governo em tecnologia da informação”, destacou. “Hoje, a maioria dos serviços oferecidos pela Idaron podem ser feitos online, sem que o produtor tenha que sair do conforto do lar”, completa.

Para o produtor fazer a declaração, basta acessar o site da Agência (www.idaron.ro.gov.br). “Não tem mistério, pela internet, a senha usada para a emissão de ‘e-GTA’ (Guia de Trânsito Animal Online) é a mesma para fazer a declaração dos rebanhos. Quem ainda não efetivou login e senha para acesso ao sistema da Idaron, basta entrar no site da agência, pelo computador ou celular, e cadastrar a senha”, informou Julio Peres.

Lembrando que a declaração de rebanhos é obrigatória aos criadores de bovinos, bubalinos, suínos, caprinos e ovinos (animais suscetíveis à febre aftosa), além de equídeos e aves. “No ato da declaração, também serão feitos breves questionamentos relacionados a outras culturas, informações que, posteriormente, são repassadas a diversas instituições ligadas ao agronegócio, incluindo o Ministério da Agricultura e Pecuária. São dados que beneficiam o próprio produtor e que servem de base para os Governos, Federal e Estadual, criarem políticas de fomento ao agronegócio”, destaca Julio Peres.