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Produtores de leite recebem capacitação sobre as práticas de vacinação do rebanho
Produtores de leite assistidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater-RO), em Porto Velho, receberam orientação técnica sobre o manejo do rebanho leiteiro, e capacitação sobre as práticas de vacinação do rebanho, com ênfase nos cuidados em relação a vacina da Brucelose, a única vacina que exige credenciamento do vacinador junto a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) para ser efetuada.
No curso realizado para produtores de leite na linha C 01 gleba Cuniã era notório o cuidado que os profissionais em especial o médico veterinário tem ao explicar a importância das vacinas para a manutenção da saúde dos animais, e o esmero no cuidado com o manuseio da vacina da brucelose, produzida com o próprio agente infeccioso, ou seja, com a bactéria viva, esta vacina em contato com ferimentos ou mucosas da boca ou olhos pode contaminar o próprio vacinador. Por isto, somente pessoas capacitadas e credenciadas podem fazer a vacinação contra a brucelose.
Faz parte da programação regular dos técnicos a realização de cursos e treinamento dos produtores para o manejo correto do rebanho com adoção das práticas de prevenção de doenças infecciosas do rebanho com vacinação, embora o Estado já esteja livre da principal e mais temível doença infecciosa dos bovinos e bubalinos , que é a febre aftosa. Rondônia já conseguiu o status de Estado livre da doença sem vacinação.
Embora não seja mais obrigatória a vacinação contra a aftosa, “o criador continua com a obrigação de notificar anualmente a agência Idaron quanto à evolução do rebanho, e apresentar atestado de vacina contra a brucelose, das bezerras nascidas na propriedade, que obrigatoriamente têm que ser vacinadas no intervalo entre quatro e oito meses de idade”, disse o gerente local da Emater Dionísio Queiroga.
A capacitação dos produtores da linha C 01, contou com a presença de 15 agricultores, entre eles duas mulheres. Era visível o interesse de todos pelo assunto, a todo momento se manifestavam fazendo perguntas que o médico veterinário respondia com riqueza de detalhes, para que não restasse dúvidas. “Esse cuidado é para que se alcance a máxima eficiência preventiva na vacinação, evitando-se a contaminação de pessoas envolvidas no trabalho” disse o extensionista e médico veterinário, Glauber Bitencurt, do escritório local da Emater-RO em Porto Velho.