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Rondônia é destaque nacional com maior rebanho bovino dentro das áreas livres de aftosa sem vacinação
Com 17,6 milhões de cabeças no pasto, o estado tornou-se referência em produtividade e sustentabilidade.A pecuária de Rondônia tem avançado com o passar dos anos, com mais de 17,6 milhões de cabeças no pasto, hoje desponta como o maior rebanho bovino dentro das áreas brasileiras que são reconhecidas internacionalmente como livres de febre aftosa sem vacinação.
“Nos últimos 20 anos, nosso estado tornou-se uma grande potência na produção de carne e derivados, unindo produtividade e sustentabilidade. Uma conquista histórica que resulta da parceria entre Governo do Estado, produtor rural e os vários setores ligados ao agronegócio”, destacou o governador do Estado, Coronel Marcos Rocha.
O presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia – Idaron, médico veterinário Julio Cesar Rocha Peres, afirma que muitos fatores contribuíram para o crescimento do setor no estado.
“A reestruturação da Idaron possibilitou o fortalecimento da segurança sanitária e nos permitiu suspender a vacinação contra a febre aftosa, o que trouxe ganhos imediatos ao pecuarista. Basta lembrar que se continuasse vacinando o rebanho bovino, os custos ao produtor rural, apenas com aquisição de vacina, seria de milhões de reais. Vale destacar ainda a economia gerada, por não haver mais perda de carne no abate, o que era comum devido a formação de granulomas e abscessos causados pela vacinação”, avalia.
“Sempre tivemos o produtor rural como principal parceiro para prevenir doenças nos animais de produção. Os ganhos também são promissores, visto a possibilidade de disputar, em médio prazo, mercados mais exigentes e mais rentáveis”, destacou Julio Peres.
Desde 2003, quando Rondônia foi declarado livre da febre aftosa, com vacinação, tem havido um avanço considerável na produção de bovinos. “Com aumento da procura pela carne de Rondônia, a agropecuária tradicional passou por uma grande transformação, com a utilização de tecnologia reprodutiva para geração de animais de alta performance e tecnologia de manejo de pastagem e nutrição, o que confere ao gado de Rondônia o título de boi verde”, acentua Julio Peres.
DECLARAÇÃO DE REBANHOS
Para que Rondônia mantenha o status internacional de livre de aftosa sem vacinação, o serviço veterinário oficial conta com apoio do próprio pecuarista que, além de manter vigilância para identificar sinais de doenças nos animais, tem colaborado com a atualização do banco de dados da Agência Idaron, declarando a cada seis meses o número de animais que há nas propriedades rurais.
“Neste mês de novembro, por exemplo, os criadores de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, equídeos e aves, têm até o dia 30 para aderir à segunda etapa de declaração de rebanhos. Esse é um dos compromissos que integra a política de responsabilidades compartilhadas firmadas entre o Estado e o pecuarista”, explica Julio Peres.
Lembrando que a declaração deve ser feita preferencialmente pela internet, no site da Agência (www.idaron.ro.gov.br). Priorizando a declaração remota, o produtor evita a espera em filas de atendimento. Por outro lado, quem preferir, pode comparecer das 7h30 às 13h30 a Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) mais próxima de sua propriedade.
Lembrando que, a partir do início do período de declaração, a emissão da Guia de Trânsito Animal passa a estar vinculada à declaração de rebanhos. Ou seja, o produtor só poderá emitir GTA depois que regularizar o rebanho junto à Idaron.