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“Temos que ser competitivos porteira adentro”, destaca secretário de Agricultura, Evandro Padovani

“Queremos levar informações de ponta ao público rural, desde o pequeno produtor familiar, até ao empresário industria”.

“Temos que ser competitivos porteira adentro”, destaca secretário de Agricultura, Evandro Padovani

No segundo dia da Feira do Agronegócio do Leite, Rondoleite, o secretário Evandro Padovani, da Agricultura, falando aos alunos da Escola Família Agrícola Itapirema que se formarão em agropecuária neste final de ano, destacou a necessidade de se pensar na qualidade e competitividade da propriedade ‘porteira adentro’, tratando-a como uma empresa e buscando as informações sobre as modernas tecnologias.

Inicialmente, ele fez um balanço da primeira Rondoleite, uma iniciativa do governo em trazer o que de melhor existe em informações relativas à cadeia do leite, melhoria genética dos animais e qualidade da produção. Também destacou as parcerias existentes com órgãos como o Sebrae, Emater, Idaron, Suder, e as empresas que comercializam equipamentos e implementos agrícolas, bem como à coordenação da feira. “Queremos levar informações de ponta ao público rural, desde o pequeno produtor familiar, até ao empresário industria”.

Aos alunos que estavam assistindo a palestra sobre a Gestão da Propriedade, ministrada pelo Analista do Sebrae, Sebastião Oliveira, ele destacou como muito positivo o primeiro dia da Rondoleite, que já havia comercializado cerca de 80 animais de genética melhorada. Também destacou inovações em equipamentos que auxiliam a produção, como as ordenhadeiras mecânicas auto-limpantes que estão sendo demonstradas na feira.

Entre os desafios que o governo de Rondônia tem para superar, Padovani, citou a necessidade de se reduzir custos de produção e aumentar a qualidade e produtividade das principais culturas existentes no Estado, como a carne, o peixe, o café e a soja, quando exemplificou os esforços que tem sido feitos para trazer tecnologia de ponta ao campo, de forma que mesmo as pequenas propriedades possam auferir lucros com várias fontes de renda.

Lembrando sua família de migrantes italianos que vieram para o Brasil no pós guerra e que começou pequena, Padovani disse aos alunos para que aprendam e prestem muita atenção aos ensinamentos disponíveis. Citou que muito do que viu, aprendeu mais na prática que na teoria. “Vocês que vão se formar agora devem botar a mão na massa porque o campo pode lhes dar um salário superior aos empregos existentes na cidade”, incentivou.

Os prêmios auferidos nos concursos de qualidade, como recentemente o destaque de Rondônia em Minas Gerais, que recebeu os 2º, 3º e 4º lugares em qualidade do café, também foram lembrados pelo secretário, que afirmou ser o novo desafio dobrar a produção do café rondoniense de um milhão para dois milhões de sacas.

Terra para o jovem

“Todo jovem hoje pode ter seu pedaço de terra”, garantiu o secretário, ao destacar o Programa Nacional de Crédito Rural, gerido no Estado pela Seagri, que financia a terra para jovens filhos de agricultores, podendo a compra ser individual ou em grupo, com crédito subsidiado e carência para se pagar as parcelas. À professora Kátia Gervásio, recomendou para que a direção da Escola Família  entre em contato com a Seagri para promover palestras a esses alunos que estão se formando e que já podem adquirir seu pedaço de terra.

Ao destacar o Programa Floresta Plantada, Padovani lembrou que pode ser feito o plantio de  espécies florestais nobres que levam tempo para crescer, porém, que podem ser consorciadas com outras culturas enquanto se desenvolvem. “Pode vir a ser uma poupança futura para os jovens”, disse, lembrando que “ninguém começa grande”.  Ao agradecer o empenho do coordenador da Rondoleite, Paulo Gonçales, o secretário aproveitou para anunciar a 7ª Rondônia Rural Show, que já tem data marcada: 23 a 26 de maio de 2018.

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