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Vacinação contra febre aftosa tem calendário invertido em Rondônia

A partir deste ano, todos os bovinos e bubalinos deverão ser vacinados na campanha de abril/maio e na etapa de outubro/novembro deverão ser imunizados apenas os animais com até 24 meses

Vacinação contra febre aftosa tem calendário invertido em Rondônia

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) alerta os produtores sobre a alteração no calendário de vacinação contra febre aftosa. A partir deste ano, todos os bovinos e bubalinos deverão ser vacinados na campanha de abril/maio e na etapa de outubro/novembro deverão ser imunizados apenas os animais com até 24 meses.

A Idaron ressalta que as datas das campanhas continuarão as mesmas, ou seja, a 42ª Etapa de vacinação ocorrerá entre 15 de abril e 15 de maio, tendo até 22 de maio para declarar a imunização na Idaron, e a 43ª Etapa ocorrerá de 15 de outubro a 15 de novembro, tendo até 22 de novembro para a declaração.

O gerente de Defesa Animal, Fabiano Alexandre dos Santos, explicou que a inversão foi proposta pelos pecuaristas através da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (Faperon). Após a solicitação, a Idaron manifestou-se favorável a adoção do novo calendário e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou a mudança.

Como motivo para a solicitação, a Faperon alegou que a maioria dos pecuaristas realiza a estação de monta entre outubro e janeiro e que o manejo excessivo das vacas tem diminuído a taxa de prenhes, impactando negativamente na produtividade.

Com a mudança, Rondônia terá calendário ajustado com a maioria dos estados brasileiros. Outra adequação que deverá ocorrer com a inversão do calendário de vacinação é o fornecimento de vacina. Para a campanha de abril/maio, as lojas agropecuárias deverão ter disponíveis doses suficientes para todo o rebanho e na etapa de outubro/novembro o estoque deve ser suficiente para vacinar apenas parte do rebanho.

O presidente da Idaron, Anselmo de Jesus, acrescentou que a Idaron é parceira do produtor rural. “Se eles pedem algo que não coloca o Estado em risco e ainda aumenta a expectativa de produção, a gente atende. Só não podemos colocar nosso rebanho em perigo”, argumentou.

 

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