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Exportações da piscicultura brasileira crescem 53% no 3º trimestre de 2020

Acumulado no ano é de US$ 8.669.533, representando uma alta de 20% comparado com o mesmo período de 2019.

Exportações da piscicultura brasileira crescem 53% no 3º trimestre de 2020

No terceiro trimestre de 2020, as exportações de produtos da piscicultura brasileira apresentaram crescimento de 53% no comparado com o segundo trimestre, atingindo US$ 3.324.197. Quase todas as categorias de produtos apresentaram aumento; uma exceção foi a categoria “subprodutos impróprios para alimentação humana”. Merece destaque a categoria “outros filés de peixe”, que totalizou US$ 1.453.005, ou seja, um aumento de 85% comparado com o segundo trimestre. Os filés congelados também apresentaram um aumento expressivo, passando de US$ 88.536 no segundo trimestre para US$ 194.085 no terceiro trimestre. O total acumulado no ano é de US$ 8.669.533, representando uma alta de 20% comparado com o mesmo período de 2019 (US$ 7.232.548) (Tabela 1).

Tabela 1. Exportações brasileiras da piscicultura por categoria de produto, 1º, 2º e 3º trimestres de 2019 e 2020 (em US$).

 
 
A análise mensal do terceiro trimestre indica que agosto apresentou o maior volume de exportação, totalizando US$ 1,163 milhão (Figura 1). 
 
 
Entre as espécies da piscicultura mais exportadas no terceiro trimestre de 2020, a tilápia continua em primeiro lugar com um total de US$ 3.148.639, seguida pelo tambaqui com US$ 127.399 e pelos surubins com US$ 21.500, todos apresentando aumento com relação ao segundo trimestre. No acumulado do ano, a tilápia representa 90,69% do total exportado com US$ 7.862.396. Os curimatás – foram a segunda espécie mais exportada no segundo trimestre – apresentaram forte queda, registrando apenas US$ 38 em exportações (Tabela 2).
 
 
Estados Unidos, Chile e China se mantiveram como os principais importadores da piscicultura brasileira no terceiro trimestre. As exportações para os Estados Unidos apresentaram um aumento de 95% com relação ao segundo trimestre, angindo US$ 1.810.268. Os embarques para o Chile aumentaram 49%, enquanto para a China houve uma pequena queda de 6%. A Colômbia – que foi o quarto maior importador no segundo trimestre – apresentou queda de 100%. Merecem destaque os aumentos nas exportações para o Japão (51%), Canadá (100%) e Bangladesh (100%) (Tabela3).
 
 
A pauta de exportação da piscicultura para os três principais destinos indica que os embarques para os Estados Unidos são concentrados nas categorias “outros filés de peixe” (75,53%) e “peixes inteiros congelados” (23,16%). Para o Chile, 100% das exportações foram de óleos e gorduras, enquanto para a China 99,82% foram de subprodutos de peixe impróprios para alimentação humana (Tabela 4). 
 
BALANÇA COMERCIAL DA PISCICULTURA BRASILEIRA (3º TRIMESTRE DE 2020)
 
No terceiro trimestre de 2020, o déficit da balança comercial da piscicultura foi de US$ 98 milhões, sendo 34% menor do que o registrado no mesmo período de 2019 (US$ 149 milhões) (Figura 3). A redução no déficit da balança comercial da piscicultura no terceiro trimestre foi fortemente influenciada pela redução das importações, que passaram de US$ 152 milhões em 2019 para US$ 101 milhões em 2020.
 
Entre as principais espécies da piscicultura importadas pelo Brasil no terceiro trimestre de 2020, o salmão apresentou o maior volume com US$ 95,29 milhões, ou seja, um aumento de 49,97% comparado com o segundo trimestre. O salmão respondeu por 88,66% do total das importações da piscicultura. Os bagres (incluindo o pangasius) ocuparam o segundo lugar com US$ 5,37 milhões, porém com queda de 30,99%. Os curimatás ocuparam o terceiro lugar com US$ 419 mil e aumento de 16,81% com relação ao segundo trimestre (Tabela 8).
 
 

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