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Industrialização coloca Rondônia na rota dos novos mercados para o peixe, segundo minstro
“O próximo passo é intensificar a industrialização da produção regional e articular com países vizinhos em busca de novos mercados“.A industrialização do pescado rondoniense é o caminho para que o produto alcance mercados maiores e, ao mesmo tempo, remunere melhor os produtores. A recomendação partiu do ministro substituto da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge de Lima e recebeu aval de Appio Tolentino, superintendente da Suframa.
“Estamos comprometidos com um olhar para o futuro e oferecer cada vez mais produtos da Amazônia Ocidental e Amapá”, disse Tolentino, para quem Rondônia é alvo de ações voltadas para o fortalecimento da exportação.
A sanidade dos produtos amazônicos mereceu uma observação particular do ministro Marcos Jorge de Lima. Esta é uma exigência dos mercados, disse o ministro.
Marcos Jorge disse que o mercado não aceita a mínima suspeita sobre os produtos oferecidos e recomendou mais investimentos nesta área.
Após ouvir de Basílio Leandro informações sobre a produção de tambaqui e pirarucu nas propriedades rurais, o ministro destacou que o pescado de Rondônia deve ser preparado para atender estas exigências e pode até ser incluído na merenda escolar das escolas brasileiras.
TRÂNSITO
O governador destacou que o peixe de Rondônia circula com Guia de Trânsito Animal (GTA) e que está pronto para exportação. Destacou ainda que a questão da sanidade do pescado é objeto de pesquisa nos estados do Brasil Central e que os estudos são liderados por pesquisadores do Amazonas e Tocantins.
“As preocupações com a saúde animal devem ser em mão dupla”, recomendou o ministro, indicando que todos os estados da região devem seguir o mesmo protocolo para evitar eventuais contaminações dos produtos durante o trânsito.
Da produção de pescado em Rondônia, por enquanto, apenas 5,6% é industrializada, números tímidos em relação ao potencial do estado. Por conta disto, o produtor ainda ganha pouco, quadro que muda quando a industrialização é mais explorada.
O ministro concorda que não outro caminho a ser trilhado senão o fomento da industrialização. “Agregar valor ao produto final é fundamental e Rondônia deve fazer isto com o tambaqui”, defendeu.