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Período Defeso em Rondônia se estende até o final de março para o tambaqui e final de abril para o pirarucu
Pesca do Pirarucu está restrita até 30 de abril, informa a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental.Pescadores de Rondônia devem continuar atentos para a atual fase do período do defeso, que se estenderá até abril nos rios do Estado, como medida protetora dos organismos aquáticos durante as fases mais críticas dos ciclos de reprodução de algumas espécies de peixe.
“O respeito do pescador profissional a esse período de pesca controlada garante reprodução de espécies nativas ou ainda de seu maior crescimento”, disse o coordenador de Proteção Ambiental da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Copam/Sedam), Marcos Trindade.
Durante o defeso, pescadores recebem um benefício pago pelo governo federal desde 1967, que são quatro salários mínimos, parcelados.
O gerente de pesca da Sedam, João Batista Furtado Cordeiro, informou que a pesca do tambaqui está proibida até o próximo dia 31 de março, e a do pirarucu, até 30 de abril.
As demais espécies que constam da Portaria nº 146/2020 e que são preservadas desde novembro de 2020 são as seguintes: caparari, dourada, filhote, jatuarana, pirarara, pirapitinga e surubim.
O coordenador de Proteção Ambiental, Marcos Trindade, avaliou os resultados do período, constatando que foram muito positivos para Rondônia. “Tivemos diversas operações, muitas abordagens, porém, poucos autos de infração”, disse. Esse fato, conforme Trindade, se deve à educação ambiental recebida pelos pescadores: “No ano passado, a operação foi intensa, apreendemos muitos equipamentos de pesca e, em consequência do prejuízo muito alto que eles tiveram, diminuíram essas situações”.
De janeiro até a segunda quinzena de março de 2021, a Copam realizou 15 operações, lavrando 17 autos de infração, 16 termos de apreensão e depósito, totalizando 40 bens apreendidos, entre eles, duas tartarugas (soltas em seu hábitat natural) e 150 quilos de pescado.
Em 2020, durante a “Operação Iara”, a Coordenadoria e o Batalhão de Proteção Ambiental combateram fortemente a pesca predatória em razão do período de reprodução natural dos peixes. Assim, em 62 operações nas bacias hidrográficas, foram lavrados 157 autos de infração com o valor arrecadado de R$ 2,8 milhões; executados 66 termos de apreensão e depósitos, totalizando 249 bens apreendidos, entre embarcações, redes de pesca, malhadeiras, e outros.
O pescado apreendido somou 3,7 toneladas e foi todo doado a instituições filantrópicas, entre elas, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Costa Marques, Casa Acolhedora Lar Feliz de Cerejeiras e Escola Ana Neri em Alta Floresta d’Oeste.