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Pescadores pedem apoio da Sedam para combater superpopulação do pirarucu nos rios do Vale do Guaporé

O pirarucu é considerado um dos maiores peixes de água doce do mundo e pode chegar a três metros e 200 quilos.

Pescadores pedem apoio da Sedam para combater superpopulação do pirarucu nos rios do Vale do Guaporé

A superpopulação do pirarucu nos rios do Vale do Guaporé, em Costa Marques e região, trouxe a Rondônia, no início de mês de julho, a equipe técnica do Ministério da Pecuária, Abastecimento e Agricultura (Mapa). O encontro foi promovido pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), com a finalidade de elaborar um plano emergencial de erradicação dos pirarucus invasores.

Considerado um dos maiores peixes de água doce do mundo, o pirarucu pode chegar a três metros e 200 quilos. O pescado devora pequenos peixes e outras espécies aquáticas, o que pode afetar o equilíbrio da ictiofauna, causando prejuízo na biodiversdidade da região.

A Sedam e a Secretaria de Aquicultura e Pesca (Sap), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pretendem monitorar os tipos de peixes invasores no Estado. Segundo o secretário da Sedam, Marcílio Leite, é preciso manter ações de fiscalização e orientação junto aos pescadores, sobre os riscos de espécies invasoras nos rios.

“O governador Marcos Rocha, recebeu apelos dos pescadores de Costa Marques e região para que pudesse ajudar a categoria quanto aos graves problemas causados pelo peixe invasor e, neste sentido, encaminhou o pleito para a Sedam. Agora temos a missão de debater e, consequentemente, viabilizar a criação de normas técnicas para que os profissionais da pesca possam capturar o pirarucu até mesmo na época do defeso e, desta forma, minimizar os impactos causados pelo peixe”, destacou Marcilio Leite.

Na ocasião o coordenador-geral da Sap, Rivetla Édipo Cruz e a bióloga Suelen Brasil, explanaram sobre a legislação federal de pesca do pirarucu, com tratativas de um possível plano emergencial de erradicação. “Algumas legislações preveem que o período de defeso em algumas regiões pode ser continuado para a pesca de espécies que não são nativos daquela bacia, no intuito de evitar o aumento da população invasora. Por isso é necessário regularizar as normas técnicas que auxiliará na reestruturação do sistema aquático e adotá-las com urgência nos rios do Vale do Guaporé”.

O pescador profissional, João Anselmo Mile, do município de Pimenteiras, afirmou que a reunião foi importante para tratar da Lei Orgânica da pesca no Estado, pois precisava ser debatida, haja vista que foi criada em 2007 e imposta até 2011, além da questão da superpopulação de piranha nos rios Cabixi e São Miguel do Guaporé e que estão causando transtorno aos pescadores.

 

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