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Produtores de Tambaqui de Rondônia buscam registro de Indicação Geográfica

Projeto que conta com o apoio do Sebrae e da Seagri será executado na região do Vale do Jamari

Produtores de Tambaqui de Rondônia buscam registro de Indicação Geográfica

Um projeto encabeçado pelo Sebrae em Rondônia, em parceria com o Governo de Rondônia, através da Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri, une esforços junto à cadeia produtiva da piscicultura no território do Vale do Jamari para conseguir o registro de Indicação Geográfica (IG) para o Tambaqui.

A apresentação dos trabalhos iniciais de estruturação da IG foi feita no final do mês de julho, em uma videoconferência com a participação de representantes das entidades envolvidas, técnicos e piscicultores. O objetivo foi mostrar os passos que o projeto terá ao longo dos próximos dois anos de trabalho.

“O Sebrae investiu pesado na piscicultura de Rondônia nos últimos anos. Trabalhamos a gestão das propriedades e boas práticas, assim como diversas ações de mercado em prol do Tambaqui. Isso tudo já tem reflexos na venda atual do pescado. O desafio maior, agora, será garantir a procedência desse peixe que o Brasil aprendeu a consumir”, explica Samuel Almeida, diretor técnico do Sebrae em Rondônia.

As Indicações Geográficas são reconhecimentos oficiais dados a produtos ou serviços que são característicos ao seu local de origem. Ao obter esse registro, eles ganham identidade própria, reputação, e se diferenciam dos seus similares.

Para validar uma IG junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), seus produtores devem provar que existe uma qualidade única ao que foi indicado, em relação às características de “saber fazer”, assim como recursos naturais como solo, clima e vegetação.

A entidade que vai estar à frente da Indicação Geográfica do Tambaqui do Vale do Jamari é Associação dos Criadores de Peixes do Estado de Rondônia (Acripar). É ela que vai organizar subsídios técnicos e históricos que vão servir de base para que o INPI possa prover o reconhecimento.

“Produzimos aqui, de forma sustentável, uma proteína com sabor único, inigualável, e que hoje já é a base da economia de milhares de produtores deste estado”, afirma Francisco Hidalgo, presidente da Acripar.

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