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Projeto “Boas Práticas na Produção de Formas Jovens” vai implantar mecanismos para rastrear setor aquícola em Rondônia
Projeto permite a rastreabilidade das formas jovens da cadeia produtiva aquícola nos estados.O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), iniciou nesta semana visitas a alguns laboratórios de reprodução de formas jovens de peixes do Estado, como apoio ao Departamento de Desenvolvimento e Ordenamento da Aquicultura (Depoa), da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP/Mapa), que está desenvolvendo um projeto intitulado: “Boas Práticas na Produção de Formas Jovens “(BPPFJ).
O projeto tem como objetivo implantar mecanismos de autocontrole que permitam a rastreabilidade das formas jovens da cadeia produtiva aquícola nos estados e no país. Esse trabalho está sendo executado pela Coordenação de Aquicultura em Estabelecimentos Rurais e Áreas Urbanas juntamente com a Seagri.
“O projeto em questão, vem realizando atividades que envolvem ferramentas como diagnóstico participativo, além da realização futura de consulta pública e workshop com o setor para subsidiar o Ato Normativo que implantará a padronização de protocolos de boas práticas de manejo nos laboratórios de formas jovens de todo o País, em conformidade com as espécies produzidas”, explicou a gerente de Aquicultura e Pesca da Seagri, Maria Mirtes.
Durante as visitas, são realizadas filmagens onde os piscicultores apresentam seus laboratórios, e em seguida é feita uma reunião virtual com a participação do piscicultor que trabalha com formas jovens de peixes, junto com a Coordenação de Aquicultura. “O foco desse levantamento inicial em Rondônia é a espécie tambaqui (Colossoma macropomum), e esse trabalho resultará em relatórios com a caracterização e a futura rastreabilidade das formas jovens do Estado”, disse a gerente.
Entre os benefícios deste projeto estão: a produção de formas jovens com qualidade zootécnica; a criação de programas de prevenção e controle sanitário para aquicultura nacional; a produção de formas jovens com garantias mínimas sanitárias e de biosseguridade e bem-estar animal; a competitividade no mercado nacional e internacional; a rastreabilidade dos empreendimentos de formas jovens; melhorar o status sanitário e desempenho zootécnico da engorda no Brasil e tornar a cadeia produtiva da aquicultura cada vez mais profissionalizada.
Conforme destacou o secretário da Seagri, Evandro Padovani, por meio do Programa Peixe Saudável, a Secretaria vem buscando parcerias com o Governo Federal, entidades e universidades ligadas ao setor produtivo da piscicultura, para inserir novas tecnologias, modernas, na aquicultura do Estado, com o intuito de fazer chegar até os piscicultores. “Com isso, nós vamos garantir a rastreabilidade dos nossos peixes produzidos em Rondônia, para que possamos ter a garantia de um produto de qualidade e com produtividade, garantindo aos produtores de peixe uma melhor rentabilidade na sua atividade”, finalizou.